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Rússia evacua região de Belgorod após ameaça ucraniana

Segundo governo, forças de Kiev seguem em avanço na fronteira

Redazione Ansa

A Rússia anunciou nesta segunda-feira (12) a evacuação de moradores de um distrito da região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia, após a contínua incursão das forças de Kiev na localidade vizinha, Kursk.
    Segundo o governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, foram identificadas tropas inimigas próximas a Krasnoyaruzhsky.
    "As forças russas estão avançando em direção às ucranianas. A principal missão, no momento, do nosso Ministério da Defesa, é expulsar os ucranianos do território russo", afirmou o presidente Vladimir Putin, citado pela agência Interfax.
    O líder russo ainda descartou que seu país pudesse ter negociações de paz com a Ucrânia na situação atual. "Sobre o que podemos falar com pessoas que atacam indiscriminadamente civis e tentam ameaçar centrais nucleares?", questionou, segundo a agência Tass.
    De acordo com Putin, Kiev atacou o território russo "com a ajuda do Ocidente" com o objetivo de melhorar a sua posição tendo em vista futuras negociações.
    O conflito entre Rússia e Ucrânia, que se estende desde fevereiro de 2022, após invasões russas no território ucraniano, ganhou novos ânimos na última semana com o ataque das tropas de Volodymyr Zelensky a Kursk, no qual ao menos cinco civis morreram e outros 28 ficaram feridos.
    O governador de Kursk, Alexei Smirnov, relatou que 121 mil civis também tiveram que deixar as zonas de combate na região russa, após o avanço das tropas ucranianas.

Além disso, acusou as forças ucranianas de terem usado armas químicas durante sua ofensiva no território.

Falando por videoconferência em uma reunião com Putin, Smirnov disse que alguns “policiais e o chefe de uma comunidade rural estavam intoxicados” quando foram atingidos no distrito de Belovo por fogo de artilharia ucraniana.

   Em retaliação, os militares do Kremlin mataram mais de 660 rivais e atacaram um supermercado, uma agência dos correios e uma escola, onde, ao menos, 10 civis, incluindo uma criança, perderam a vida. (ANSA).
   

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