(ANSA) - O presidente da br/brasil/noticias/ultimo_momento/2023/08/16/ucrania-reivindica-ataques-com-drones-maritimos-ineditos_ec21d957-3670-4a62-9c61-ed620e690f99.html" target="_blank" rel="noopener">Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse nesta quarta-feira (14) que as tropas do país seguem avançando em Kursk, região da Rússia situada na fronteira entre as duas nações.
"Estamos fazendo mais progressos em Kursk. Ganhamos de um a dois quilômetros em várias áreas desde o início do dia, e mais de 100 militares russos foram capturados no mesmo período", escreveu Zelensky no Telegram.
A incursão ucraniana, algo inédito desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, é uma tentativa de levar o conflito para dentro da Rússia. Kiev, no entanto, já declarou que seu objetivo não é conquistar territórios no país vizinho.
Segundo o diário americano The Wall Street Journal, que cita fontes da inteligência dos Estados Unidos, Moscou já teria inclusive retirado parte de suas tropas na Ucrânia para reforçar o contingente em Kursk, mas ainda não se sabe o tamanho desse deslocamento.
Em declaração a jornalistas em Nova Orleans na última terça-feira (13), o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que a incursão criou um "verdadeiro dilema" para o presidente Vladimir Putin, que instituiu um regime "antiterrorismo" em Kursk e nas regiões de Belgorod e Briansk, também na fronteira com a Ucrânia.
Além disso, Belgorod declarou nesta quarta estado de emergência por conta dos bombardeios ucranianos. "A situação é extremamente difícil, casas foram destruídas e há civis mortos e feridos", afirmou o governador Vyacheslav Gladkov.
Segundo o Ministério da Defesa russo, quatro mísseis táticos Tochka-U e 117 drones da Ucrânia foram abatidos apenas na madrugada passada em regiões de fronteira. (ANSA).
Zelensky relata progressos da Ucrânia em região russa
Tropas de Kiev fazem incursão inédita em Kursk