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Paramilitares massacram 80 pessoas em vilarejo no Sudão

País africano está em guerra desde abril de 2023

Protesto em Genebra, na Suíça, pede paz no Sudão

Redazione Ansa

(ANSA) - Forças paramilitares do br/brasil/noticias/vaticano/2023/08/15/enviado-do-papa-visita-sudao-do-sul-para-incentivar-a-paz_1d87639b-f86b-4d2d-a928-ed3e9091e41f.html" target="_blank" rel="noopener">Sudão mataram pelo menos 80 pessoas em um vilarejo no sudeste do país, devastado por uma guerra que já dura mais de um ano.
    "Recebemos 55 mortos e dezenas de feridos no hospital na quinta-feira [15]", disse à agência AFP uma fonte do centro médico de Jalgini, localidade situada no estado de Sennar e palco do massacre.
    "25 feridos morreram nesta sexta [16], levando o balanço de vítimas para 80", acrescentou.
    Segundo uma testemunha, homens armados atacaram Jalgini em três veículos militares na manhã de quinta. Os moradores resistiram, e o comando voltou pouco depois com reforços. "Eles abriram fogo, incendiaram casas e assassinaram diversas pessoas", contou o homem à AFP.
    O massacre ocorreu um dia depois do início das negociações em Genebra, na Suíça, para um cessar-fogo no conflito, que começou em abril de 2023, opondo os generais Abdel Fattah al-Burhan, chefe das Forças Armadas, e Mohamed Hamdan Dagalo, líder do grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF) e mais conhecido como Hemedti.
    Em junho passado, as RSF capturaram Sinja, capital de Sennar, estado que já registra mais de 700 mil deslocados, segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM). No país todo, que tem 47 milhões de habitantes, a guerra já forçou mais de 10 milhões de pessoas a fugir de casa. (ANSA).
   

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