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Republicanos divulgam relatório contra Biden antes de convenção

Documento diz que líder teve atos 'passíveis de impeachment'

Joe Biden e Kamala Harris durante comício em Maryland

Redazione Ansa

(ANSA) - Congressistas do Partido Republicano divulgaram nesta segunda-feira (19) um relatório que afirma que o presidente dos Estados Unidos, br/brasil/noticias/mundo/2024/07/17/dois-tercos-dos-democratas-querem-biden-fora-da-disputa_4d7497db-f5d3-4dcb-b84a-16e505de23b9.html" target="_blank" rel="noopener">Joe Biden, cometeu condutas "passíveis de impeachment".
    O documento de 291 páginas chega no dia que marca o início da Convenção Nacional Democrata, em Illinois, evento que formalizará a candidatura da vice-presidente Kamala Harris à Casa Branca, após a desistência de Biden em julho.
    O mandatário deve discursar na convenção nesta segunda, em uma espécie de passagem de bastão para Harris, que será apresentada como a única capaz de "defender a democracia" diante do candidato republicano Donald Trump.
    O relatório foi elaborado por três comitês da Câmara, controlada pela oposição, e cita um "acúmulo de evidências de que o presidente Biden praticou uma conduta passível de impeachment".
    Segundo o documento, o democrata "fraudou os EUA para enriquecer a própria família" quando era vice de Barack Obama, ao supostamente favorecer os negócios de seu filho Hunter.
    De acordo com a acusação, a família Biden e seus sócios de negócios obtiveram US$ 27 milhões de investidores estrangeiros, incluindo na China e na Rússia, fazendo-os acreditar que teriam acesso ao então vice-presidente. Segundo o relatório, é "inadmissível" que Biden não soubesse o que acontecia.
    Em depoimento a congressistas na Câmara, Hunter negou que tenha se aproveitado da influência do pai para fazer negócios. A Casa Branca também nega que o presidente, que não é alvo de nenhuma investigação na Justiça, tenha cometido qualquer irregularidade.
    De qualquer maneira, ainda que a Câmara abra o processo de impeachment contra Biden, o Senado tem maioria democrata e não condenaria o mandatário. (ANSA).
   

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