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Negociações no Cairo buscam trégua temporária de 72h em Gaza

Nova rodada acontece após ataque entre Israel e Hezbollah

Redazione Ansa

(ANSA) - Os negociadores para uma trégua na br/brasil/noticias/mundo/2024/08/25/ataques-entre-israel-e-hezbollah-elevam-tensao-no-oriente-medio_45dff3ce-aec7-45b0-b668-5fff2f913c41.html">Faixa de Gaza e a libertação de reféns retomaram as conversas neste domingo (25) no Cairo, na tentativa de chegar a um cessar-fogo temporário de 72 horas até conseguir encerrar o conflito.
    Segundo fontes, citadas pelas imprensa árabe, o Hamas teria pedido tempo para verificar o número de todos os sequestrados, vivos e mortos, enquanto a delegação israelense teria recebido o documento com os pedidos de revisão do grupo fundamentalista islâmico sobre as linhas gerais do acordo.
    A Al Arabiya TV, citando suas fontes, especifica no X que as "discussões em curso no Cairo" também dizem respeito "ao corredor de Filadélfia e à passagem de Rafah".
    "A delegação israelense apresentou hoje a sua resposta às propostas anteriores", escreve a emissora sem fornecer mais detalhes.
    A nova rodada de negociação acontece no momento em que as Forças de Defesa de Israel (FDI) e o grupo xiita libanês Hezbollah trocaram ataques, elevando a tensão de um conflito regional no Oriente Médio.
    Mais cedo, inclusive, o Egito, um dos países mediadores da guerra, junto com Estados Unidos e Catar, disse acompanhar "com grande preocupação a atual escalada na frente libanesa-israelense e apelou à necessidade de esforços a nível internacional e regional para reduzir as tensões e a instabilidade na região".
    Em comunicado, o Ministério das Relações Exteriores egípcio destacou que também é preciso "trabalhar para restaurar a calma e conter a própria escalada".
    "No contexto da crise em desenvolvimento na Faixa de Gaza e dos ataques israelenses contra o povo palestino na própria Faixa, uma escalada na área é irresponsável", acrescenta.
    Por fim, o Egito reiterou "a inevitabilidade de um cessar-fogo global e do fim da guerra em curso na Faixa de Gaza, para evitar que a região sofra novos fatores de instabilidade, conflitos e ameaças à paz e segurança internacionais". (ANSA).
   

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