A Organização das Nações Unidas (br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/01/23/conselho-de-seguranca-da-onu-tem-novo-embate-sobre-oriente-medio_ceff741f-70e9-49e9-a9be-09c95918c588.html" target="_blank" rel="noopener">ONU) solicitou nesta terça-feira (3) uma investigação independente sobre a execução sumária de seis reféns israelenses cujos corpos foram encontrados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) no último sábado (31). Se confirmado, o ato constituiria um crime de guerra.
"Estamos horrorizados com as notícias que dizem que grupos armados palestinos mataram de forma sumária seis reféns israelenses, o que constituiria um crime de guerra", afirmou o chefe de Direitos Humanos das Nações Unidas, Volker Turk, na rede social X.
Turk pediu que as investigações sejam "independentes, imparciais e transparentes" e que os culpados sejam "julgados e processados".
Os corpos achados pelas IDF no final de semana estavam em um túnel em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, a um quilômetro da galeria onde Farhan al-Qadi, libertado na semana passada, era mantido em cativeiro.
Os cadáveres encontrados são de Alex Lubnov, 33 anos, que também tinha cidadania russa; Almog Sarusi, 27; Eden Yerushalmi, 24; Carmel Gat, 39; do americano-israelense Hersh Goldberg-Polin, 23; e Ori Danino, 25.
Cinco deles foram raptados pelo Hamas no festival de música eletrônica Nova, um dos principais alvos dos terroristas em 7 de outubro de 2023. A única exceção é Carmel, sequestrada no kibutz Be'eri.
A descoberta dos seis reféns mortos aumentou a pressão popular sobre o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, por uma trégua na guerra que permita a libertação dos cerca de 100 sequestrados israelenses em poder do grupo, embora o número de raptados ainda vivos seja incerto. (ANSA).
ONU pede investigação sobre execução de reféns em Gaza
Se confirmado, ato constituiria crime de guerra