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ONU pede investigação sobre execução de reféns em Gaza

Se confirmado, ato constituiria crime de guerra

Familiares dos reféns sequestrados e mortos pelo Hamas protestam em Israel

Redazione Ansa

A Organização das Nações Unidas (ONU) solicitou nesta terça-feira (3) uma investigação independente sobre a execução sumária de seis reféns israelenses cujos corpos foram encontrados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF) no último sábado (31). Se confirmado, o ato constituiria um crime de guerra.
    "Estamos horrorizados com as notícias que dizem que grupos armados palestinos mataram de forma sumária seis reféns israelenses, o que constituiria um crime de guerra", afirmou o chefe de Direitos Humanos das Nações Unidas, Volker Turk, na rede social X.
    Turk pediu que as investigações sejam "independentes, imparciais e transparentes" e que os culpados sejam "julgados e processados".
    Os corpos achados pelas IDF no final de semana estavam em um túnel em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, a um quilômetro da galeria onde Farhan al-Qadi, libertado na semana passada, era mantido em cativeiro.
    Os cadáveres encontrados são de Alex Lubnov, 33 anos, que também tinha cidadania russa; Almog Sarusi, 27; Eden Yerushalmi, 24; Carmel Gat, 39; do americano-israelense Hersh Goldberg-Polin, 23; e Ori Danino, 25.
    Cinco deles foram raptados pelo Hamas no festival de música eletrônica Nova, um dos principais alvos dos terroristas em 7 de outubro de 2023. A única exceção é Carmel, sequestrada no kibutz Be'eri.
    A descoberta dos seis reféns mortos aumentou a pressão popular sobre o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, por uma trégua na guerra que permita a libertação dos cerca de 100 sequestrados israelenses em poder do grupo, embora o número de raptados ainda vivos seja incerto. (ANSA).
   

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