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Defesa de González esclarece motivos de ausências em audiências

Opositor de Maduro é acusado de conspiração

Justiça venezuelana emitiu mandado de prisão contra Edmundo González Urrutia no último dia 3

Redazione Ansa

Os advogados do líder da oposição na Venezuela, Edmundo González br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/09/03/italia-condena-mandado-de-prisao-contra-gonzalez-na-venezuela_bef18d71-9efa-4bf0-89bb-debbe57dbcf9.html" target="_blank" rel="noopener">Urrutia, apresentaram à Procuradoria de Caracas um documento de defesa para esclarecer os motivos da ausência do ex-candidato presidencial nas audiências previstas para interrogá-lo.
    González está sob investigação por "conspiração e usurpação de funções públicas" devido à publicação na internet da ata eleitoral que supostamente demonstra a sua vitória nas eleições de 28 de julho.
    O não comparecimento levou as autoridades a emitir um mandado de prisão contra o opositor, uma iniciativa condenada pela comunidade internacional.
    "Apresentamos um documento que explica as razões do ponto de vista constitucional e jurídico pelas quais Edmundo González Urrutia não compareceu [às audiências]", afirmou o advogado José Vicente Haro em comunicado à imprensa.
    O defensor ainda acrescentou que González encontra-se em uma situação de defesa "limitada" dentro de uma investigação onde que lhe são atribuídas acusações "pré-classificadas" relativas a "atos que não têm carácter criminoso, mas que lhe foram atribuídos como se fossem crimes".
    A partir disso, Haro pediu ao Ministério Público "que não tente julgar e criminalizar atos ou considerações de natureza política que devam ser discutidos no campo da política e não na esfera judicial." Na última terça-feira (3), a Justiça da Venezuela emitiu um mandado de prisão contra o González, após pedido do Ministério Público, fiel ao governo de Nicolás Maduro.
    O ex-candidato à presidência da República é acusado de "usurpação de funções, falsificação de documentos públicos, instigação à desobediência das leis do Estado, conspiração, sabotagem para prejudicar sistemas e associação terrorista".
    Em 22 de agosto, o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano validou a reeleição de Maduro, sem apresentar as atas eleitorais que comprovariam o resultado. (ANSA).
   

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