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Mongólia alega dependência energética para não prender Putin

País importa quase 95% de produtos petrolíferos da Rússia

Vladimir Putin foi recebido calorosamente na Mongólia

Redazione Ansa

(ANSA) - O governo da br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/08/30/ucrania-faz-apelo-a-mongolia-por-prisao-de-putin-durante-visita_90c5bb59-475c-498a-9895-9486cccf6e3d.html" target="_blank" rel="noopener">Mongólia atribuiu a decisão de não prender o presidente da Rússia, Vladimir Putin, à dependência energética do país em relação a Moscou.
    O líder russo visitou a nação asiática na última terça-feira (3) e é alvo de um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia, do qual Ulan Bator é signatária, mas foi recebido de forma calorosa.
    "A Mongólia importa 95% de seus produtos petrolíferos e mais de 20% da eletricidade de nossos vizinhos. Esse fornecimento é fundamental para garantir nossa existência e do nosso povo", afirmou um porta-voz do governo ao site americano Politico.
    "A Mongólia sempre manteve uma política de neutralidade em todas as suas relações diplomáticas", acrescentou.
    O TPI emitiu um mandado de prisão contra Putin em março de 2023, por supostos crimes ligados à deportação ilegal de crianças ucranianas para a Rússia.
    A mesma discussão pode envolver o Brasil em breve, já que o país, que também é membro do Tribunal de Haia, sediará a cúpula de líderes do G20 em novembro, no Rio de Janeiro. O Kremlin, no entanto, ainda não confirmou se Putin participará da reunião.
    (ANSA).
   

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