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Braço direito de Maduro nega reunião com Lula, Petro e Obrador

Diosdado Cabello desmentiu declaração de ministro colombiano

Nicolás Maduro não deve se reunir com líderes latino-americanos

Redazione Ansa

O ministro do Interior, da Justiça e da Paz da Venezuela, Diosdado Cabello, desmentiu que esteja programado um encontro do presidentes br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/08/27/maduro-anuncia-mudancas-no-governo-da-venezuela_3b78a8b5-2e94-4cd7-95d9-cf3e0d6469fb.html" target="_blank" rel="noopener">Nicolás Maduro com seus homólogos Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Gustavo Preto (Colômbia) e Andrés Manuel López Obrador (México).
    A informação havia sido anunciada na noite de terça-feira (3) pelo ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Luis Gilberto Murillo, após um debate no Senado do país.
    Cabello, que também é vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e considerado o "número dois do chavismo", chamou Murillo de "mentiroso" e "traidor" por sua declaração. "Aquele homem [Murillo] acha que pode meter o nariz na Venezuela. Ele é ministro das Relações Exteriores da Colômbia, mas, na verdade, é uma cria dos Estados Unidos", disse o braço direito de Maduro.
    O ministro venezuelano também questionou a pauta do suposto encontro entre os líderes latino-americanos. "Ele [Murillo] acredita ter o poder de dizer 'estamos organizando uma reunião entre Colômbia, Brasil e México para discutir a questão da Venezuela'. Qual questão? Nós, venezuelanos, nos ocupamos das questões da Venezuela", afirmou Cabello.
    Colômbia, Brasil e México estão entre os países liderados pela esquerda na América Latina que não reconhecem a vitória de Maduro, validada pelo Supremo Tribunal de Justiça (TSJ), nem de seu opositor, Edmundo González Urrutia, devido à não apresentação das atas que comprovem o resultado das eleições de 28 de julho.
    Em entrevista à CNN Brasil, o advogado de González, José Vicente Haro, disse que Lula seria o interlocutor ideal para negociar com Maduro e colocar fim na "injusta perseguição" que seu cliente, alvo de um mandado de prisão, tem sofrido. (ANSA).
   

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