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Pai de atirador nos EUA presenteou filho com fuzil no Natal

Colt Gray, de 14 anos, pode pegar prisão perpétua

Colt Gray ganhou fuzil de seu pai no Natal

Redazione Ansa

O pai do br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/07/14/saiba-quem-era-atirador-que-tentou-matar-trump-em-comicio_d48c7eab-55da-4d7c-b4e2-3e3d82aa0bb0.html" target="_blank" rel="noopener">atirador Colt Gray, que matou quatro pessoas e deixou dezenas de feridos em uma escola na Geórgia, Estados Unidos, na última quarta-feira (4), foi preso nesta sexta-feira (6). Ele confessou à polícia que presenteou seu filho, então com 13 anos de idade, com um fuzil no Natal de 2023.
    De acordo com a CNN, Colin Gray, de 54 anos, deve responder a quatro acusações de homicídio culposo, duas acusações de homicídio de segundo grau e oito acusações de crueldade contra crianças. O pai deu ao adolescente o rifle AR-15 usado no atentado desta semana.
    Colt Gray, por sua vez, compareceu a um tribunal nesta sexta, e o juiz marcou a primeira audiência do julgamento para 4 de dezembro. O adolescente pode ser condenado à prisão perpétua e, caso fosse maior de idade, arriscaria pegar sentença de morte.
    As famílias das quatro vítimas, Mason Schermerhorn (14), Christian Angulo (14), Christina Irimie (53) e Richard Aspinwall (39), estavam sentadas na primeira fila.
    O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comentou a tragédia e fez um novo apelo por restrições no acesso a armas de fogo. "Há muitas pessoas que podem ter acesso a armas e que não deveriam ter. Pedimos que as armas de fogo sejam guardadas em local seguro. Eu sei que a minha está trancada a sete chaves.
    Como você pode ter um rifle, uma arma em casa, destrancada, e saber que seu filho sabe onde está? Os pais devem ser responsabilizados se permitirem que seus filhos tenham acesso a essas armas", disse.
    No ano passado, Colin e Colt Gray foram interrogados em relação a uma ameaça online de tiroteio na escola. Nessa investigação, o genitor disse que tinha armas de caça em casa, mas que o menino só tinha acesso a elas de modo supervisionado, enquanto o rapaz negou ter feito ameaças online, segundo o FBI.
    (ANSA).
   

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