(ANSA) - O primeiro-ministro da Espanha, br/brasil/noticias/mundo/2024/09/11/opositores-pedem-que-lula-ajude-presos-politicos-na-venezuela_a4562710-b769-437b-9018-ad6b7b8948cb.html">Pedro Sánchez, se reuniu nesta quinta-feira (12) com o líder da oposição venezuelana Edmundo González Urrutia, em Madri, após conceder asilo político ao rival de Nicolás Maduro.
O encontro ocorre um dia depois de o Parlamento espanhol votar e aprovar o reconhecimento da vitória de González nas eleições presidenciais da Venezuela, realizadas em 28 de julho.
O opositor de 75 anos, que é procurado pelas autoridades venezuelanas sob acusação de conspiração e outros crimes, buscou refúgio no território espanhol no último domingo (8).
"Dou calorosas boas-vindas em nosso país a Edmundo González Urrutia, a quem recebemos demonstrando o compromisso humanitário e a solidariedade da Espanha com os venezuelanos", escreveu Sánchez no X (antigo Twitter).
Segundo o premiê, a "Espanha continua a trabalhar a favor da democracia, do diálogo e dos direitos fundamentais do povo irmão da Venezuela".
A mensagem é acompanhada de um vídeo que o mostra caminhando e conversando descontraído nas avenidas do Palácio da Moncloa, residência oficial do premiê, junto do venezuelano e sua filha Carolina, que mora em Madri há 10 anos.
Por sua vez, González Urrutia garantiu que continuará "a lutar para fazer valer a vontade soberana do povo venezuelano" após as eleições de 28 de julho e agradeceu ao governo pela concessão de asilo.
"Estimados compatriotas, hoje tive uma conversa muito grata e interessante com o premiê espanhol, Pedro Sanchez, a quem agradeci profundamente a disponibilidade em receber a mim e à minha esposa na Espanha", escreveu Gonzalez no comunicado.
"Ao mesmo tempo, manifestei o nosso reconhecimento pelo seu interesse em trabalhar para recuperar a democracia e o respeito pelos direitos humanos no nosso país", acrescenta o líder da oposição.
Por fim, o venezuelano destaca que "todas as forças políticas espanholas lutam ativamente pelo reconhecimento da vontade soberana do povo da Venezuela.
"O meu compromisso com o mandato recebido do povo soberano da Venezuela é indispensável. A estratégia de luta que Marina Corina Machado e eu conduzimos continua indispensável", acrescenta ele, enfatizando que a luta vai até o fim, quando tomará "posse da presidência no dia 10 de janeiro. (ANSA).
Premiê da Espanha recebe opositor venezuelano em Madri
Edmundo González expressou 'profunda gratidão' a Sánchez