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Assembleia da ONU pede fim da ocupação israelense na Palestina

'Palestinos querem viver, não sobreviver', disse diplomata árabe

Palestinos deslocados em Deir Al-Balah, na Faixa de Gaza

Redazione Ansa

A br/brasil/noticias/lusofonia/2024/09/18/lula-discutira-democracia-em-reuniao-a-margem-da-assembleia-da-onu_8f866d46-3c61-46d3-85f6-ad28e995ff1b.html" target="_blank" rel="noopener">Assembleia Geral da ONU aprovou nesta quarta-feira (18) uma resolução que pede o fim da ocupação israelense nos territórios palestinos em até 12 meses, por um placar de 124 votos a favor, 14 contra e 43 abstenções.
    O objetivo da votação era o acolhimento do parecer do mês de julho da Corte Internacional de Justiça (CIJ) que classifica a ocupação israelense em territórios e assentamentos palestinos desde 1967 como ilegal e que, portanto, deveria acabar.
    "A ideia é usar a pressão da comunidade internacional na Assembleia Geral e a pressão da decisão histórica da CIJ para forçar Israel a mudar o seu comportamento", disse o embaixador palestino na ONU, Riyad Mansour, na segunda-feira (16).
    Israel, por sua vez, rejeitou a resolução, a primeira apresentada pela Palestina na ONU. "Esta é uma decisão vergonhosa que apoia o terrorismo diplomático da Autoridade Palestina", disse o embaixador israelense nas Nações Unidas, Danny Danon.
    "Ao invés de abordar o aniversário do massacre de 7 de outubro [em Israel], condenando o Hamas e apelando à libertação de todos os 101 reféns restantes, a Assembleia Geral continua a dançar ao som da música da Autoridade Palestina, que apoia os assassinos do Hamas", acrescentou.
    A resolução pede a retirada das forças israelenses dos territórios palestinos, a suspensão de novas colônias, a devolução de terras e propriedades confiscadas e a possibilidade de regresso dos palestinos deslocados. Também apela aos Estados "para que tomem medidas no sentido de cessar" o fornecimento de armas a Israel quando houver "motivos razoáveis para suspeitar que possam ser utilizadas no território palestino ocupado".
    "Os palestinos querem viver, não [apenas] sobreviver. Eles querem estar seguros em suas casas", reforçou Mansour. (ANSA).
   

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