(ANSA) - O Ministério das Relações Exteriores da China anunciou nesta quarta-feira (18) a adoção de sanções contra nove empresas americanas" ligadas ao Exército dos Estados Unidos devido à contínua venda de armas a br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/05/03/taiwan-intercepta-26-avioes-e-5-navios-chineses-ao-redor-da-ilha_bca8d93f-8ac3-43f5-8476-b556cf1a9231.html">Taiwan.
Segundo comunicado, as punições, que visam empresas como a Sierra Nevada Corporation e a Stick Rudder Enterprises e têm efeito imediato, incluem o congelamento de todas as propriedades das companhias na China.
O governo chinês descreveu as ações como contramedidas e disse que elas também se aplicam à Cubic Corporation, S3 Aerospace, Tcom Ltd Partnership, TextOre, Planate Management Group, ACT1 Federal e Exovera.
Além disso, organizações e indivíduos da China "estão absolutamente proibidos de se envolver em transações com estas empresas".
De acordo com o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Lin Jian, "as vendas violam a soberania e os interesses de segurança da China, pondo em risco as relações bilaterais, a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan".
"As vendas de armas dos EUA à região chinesa de Taiwan são uma violação grave do princípio de 'Uma Só China' e das disposições dos três comunicados conjuntos China-EUA", acrescentou.
Além disso, o porta-voz destacou que "enviam sinais errados às forças separatistas para a independência de Taiwan".
Esta é a mais recente tentativa de pressionar ainda mais os Estados Unidos a interromper a comercialização de armas para a ilha, tendo em vista que Pequim vê a situação como uma afronta aos acordos firmados e um incentivo à independência de seu "território rebelde". (ANSA).
China sanciona empresas dos EUA por venda de armas a Taiwan
Governo impôs congelamento de propriedades a 9 companhias