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Número de mortos em explosões no Líbano sobe para 37

Ação coordenada também deixou 3,5 mil feridos

Funeral de membro do Hezbollah em Beirute, capital do Líbano, após explosão de pager

Redazione Ansa

(ANSA) - Subiu para 37 o número de mortos nas br/brasil/noticias/mundo/2024/09/17/explosoes-de-pagers-do-hezbollah-deixam-mais-de-mil-feridos_8c4564dc-e20c-4044-b670-42bba36f0cbc.html" target="_blank" rel="noopener">explosões coordenadas de pagers e walkie-talkies no Líbano desde a última terça-feira (17), segundo boletim do Ministério da Saúde do país.
    A ação mirou dispositivos usados pelo grupo xiita libanês Hezbollah, apoiado pelo Irã e aliado do Hamas, e é atribuída pelo movimento a Israel, que não comentou o episódio publicamente.
    O ataque começou na última terça, com a detonação de explosivos escondidos em milhares de pagers comprados pelo Hezbollah, deixando 25 mortos, e continuou na quarta (18), com 12 óbitos em explosões de walkie-talkies, inclusive durante velórios de vítimas do dia anterior. O balanço do Ministério da Saúde também contabiliza mais de 3,5 mil feridos.
    Segundo o Hezbollah, pelo menos 20 membros do grupo estão entre as vítimas no Líbano, e também há relatos de mortes em Damasco, capital da Síria.
    Em meio à escalada da tensão, drones lançados do Líbano carregados de explosivos deixaram diversas pessoas feridas no norte de Israel nesta quinta-feira (19). "O inimigo não será capaz de derrotar a resistência e seu apoio a Gaza", disse um deputado do Hezbollah, Hajj Hassan, em um funeral em Baalbeck.
    Já o presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, prometeu que Israel será "punido de modo justo" pelos ataques dos últimos dias e definiu o governo de Benjamin Netanyahu como um "regime terrorista", mas sem citá-lo nominalmente.
    As explosões de pagers e walkie-talkies também foram condenadas pela maior parte da comunidade internacional por atingir civis - inclusive crianças - indiscriminadamente.
    (ANSA).
   

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