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UE oferece empréstimo de 35 bilhões de euros à Ucrânia

Tajani afirmou que ajuda não significa guerra com a Rússia

Von der Leyen e Zelensky durante encontro em Kiev nesta sexta

Redazione Ansa

A presidente da Comissão Europeia, br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/07/18/von-der-leyen-e-reeleita-presidente-da-comissao-europeia_79ee67a7-e4dc-4b8b-9e9b-82c7b8afd41c.html" target="_blank" rel="noopener">Ursula von der Leyen, esteve em Kiev, capital da Ucrânia, nesta sexta-feira (20), a fim de "levar apoio da Europa" ao país em guerra com a Rússia, para o qual prometeu um empréstimo adicional de 35 bilhões de euros (R$ 212 bilhões).
    "Ataques russos implacáveis significam que a Ucrânia precisa de apoio contínuo da União Europeia", escreveu ela no X, acrescentando que o empréstimo era parte de uma "promessa do G7", que em junho, concordou em emprestar coletivamente cerca de US$ 50 bilhões (R$ 271,1 bilhões) à Ucrânia, com o apoio dos lucros de ativos russos congelados em bancos no exterior.
    A oitava visita de Von der Leyen a Kiev também anunciou a doação de 500 milhões de euros (R$ 3 bilhões) pela Comunidade Energética da UE e outros doadores para ajudar na reconstrução das redes elétricas e da produção de energia elétrica no país que foram afetadas com os bombardeamentos russos.
    "Ajudaremos a Ucrânia nos seus esforços corajosos. Venho aqui para discutir o apoio europeu da preparação para [a estação do] inverno à defesa [do território], da adesão [do país à UE] aos progressos nos empréstimos do G7", escreveu Von der Leyen, logo após sua chegada a Kiev.
    Antes de partir, a presidente da Comissão Europeia, que já havia encontrado o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, se reuniu com o primeiro-ministro do país eslavo, Denys Shmyal, com quem conversou sobre o percurso de adesão da Ucrânia.
    "Para mim, [a adesão da Ucrânia à UE] é uma prioridade fundamental. Iremos manter o nosso ambicioso trabalho", revelou Von der Leyen.
    Também nesta sexta-feira, o vice-premiê da Itália e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, afirmou em entrevista a uma rádio que seu país, membro da UE, "tem uma posição muito clara como governo, como centro-direita, como [o partido] Força Itália: queremos ajudar a Ucrânia do ponto de vista militar, financeiro, político, de apoio também à infraestrutura. Mas isso não significa que estamos em guerra com a Rússia".
    Tajani ainda acrescentou que "as armas italianas devem ser utilizadas em território ucraniano para defender a independência da Ucrânia, não para atacar a Rússia".
    A Ucrânia está em guerra com a Rússia desde fevereiro de 2022, quando foi invadida por forças inimigas. Apesar de não haver um balanço oficial sobre o número de civis ucranianos mortos desde o início do confronto, as autoridades locais falam em mais de 10 mil vítimas. (ANSA).
   

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