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'Não haverá guerra civil', diz Arce sobre marcha de Evo Morales

Já o ex-presidente acusou o governo de querer assassiná-lo

Marcha liderada por Evo Morales avança até a capital boliviana

Redazione Ansa

O presidente da Bolívia, Luis Arce, garantiu que não haverá uma guerra civil no país, que há dias vive um clima de tensão devido àbr/brasil/noticias/mundo/2024/09/16/marcha-na-bolivia-reune-multidao-para-pedir-renuncia-de-arce_eea756b8-2cb2-4fe0-a234-c8cf14702afc.html" target="_blank" rel="noopener"> marcha liderada pelo ex-chefe de Estado Evo Morales, que pede a renúncia do atual mandatário.
    "Não cairei nas provocações de uma guerra civil porque é exatamente o que querem os inimigos internos e externos do nosso Estado", declarou Arce durante uma transmissão televisiva. "O nosso empenho é com a paz, e isso é possível realizar a partir do diálogo e do respeito rigoroso às nossas leis vigentes", acrescentou.
    Ao lado do vice-presidente David Choquehuanca, o mandatário também criticou os episódios de violência cometidos por seguidores de Morales durante a "Marcha para Salvar a Bolívia" no município de El Alto, com a utilização de fogos de artifício, pedras e explosivos, no último domingo (22).
    A caminhada de apoio ao ex-presidente, que governou a Bolívia entre 2006 e 2019, teve início no último dia 17 de setembro, em Oruro, e ainda hoje deve chegar à capital do país, La Paz, seu destino final. O objetivo do protesto, que fechou rodovias por onde passou, é garantir que Morales seja candidato nas eleições de 2025, ao mesmo tempo em que pede a renúncia de Arce.
    "O governo tem diversos planos contra mim, inclusive me assassinar", acusou Morales. Os dois líderes de esquerda são protagonistas há mais de um ano de um embate pelo controle do partido Movimento ao Socialismo (MAS) em vista das eleições presidenciais do ano que vem. (ANSA).
   

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