O presidente dos Estados Unidos, br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/07/19/biden-diz-que-retomara-campanha-na-semana-que-vem_af98ea4a-c0b4-4c21-87e1-0edb9d496613.html" target="_blank" rel="noopener">Joe Biden, reforçou o apelo por paz no mundo e garantiu apoio à Ucrânia na guerra contra a Rússia, bem como empenho por um cessar-fogo entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, em seu último discurso como chefe de Estado na Assembleia-Geral da ONU.
"A guerra de [Vladimir] Putin fracassou. A Ucrânia é livre", disse o líder americano, que garantiu que seu país "não vai desistir de oferecer apoio a Kiev".
Quanto ao conflito no Oriente Médio, desencadeado em 7 de outubro de 2023 com ataques do grupo fundamentalista Hamas que deixaram mais de 1,2 mil mortos em Israel, o presidente disse que "está na hora de as partes envolvidas colocarem um fim nesta guerra".
"É preciso que haja a libertação dos reféns", afirmou Biden, em referência às cerca de 100 pessoas ainda mantidas em cativeiro pelo Hamas. No lado palestino, o número de vítimas do conflito passa de 40 mil.
Por fim, o presidente comentou sua desistência de concorrer a um segundo mandato. "Existem coisas mais importantes do que permanecer no poder, [como] o seu povo. Nós estamos aqui para servir ao povo, não o contrário", afirmou o democrata, que foi substituído na corrida à Casa Branca por sua vice, Kamala Harris.
"Preservar a democracia foi uma das causas centrais do meu governo. Por mais que eu ame este trabalho, amo ainda mais o meu país, e este é o momento das novas gerações", concluiu. (ANSA).
Biden pede paz e justifica desistência em discurso na ONU
Presidente se pronunciou pela última vez nas Nações Unidas