Mundo

G7 mostra preocupação com espiral de violência no Oriente Médio

Alerta foi feito durante reunião de chanceleres em Nova York

Guerra na Faixa de Gaza já deixou mais de 41 mil mortos

Redazione Ansa

(ANSA) - Os ministros das Relações Exteriores do G7 voltaram a expressar preocupação com o agravamento da espiral de violência no br/brasil/noticias/mundo/2024/09/24/numero-de-mortos-por-israel-no-libano-chega-a-558_de42d3b1-2719-4dbb-bf47-6076b7cc02f6.html">Oriente Médio e reiteraram seu pedido por um cessar-fogo, libertação de todos os reféns e por acesso humanitário na Faixa de Gaza.
    O alerta foi dado durante reunião informal dos chanceleres do G7, liderada pelo vice-premiê da Itália, Antonio Tajani, realizada à margem da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.
    Segundo o ministro italiano, todos "expressaram preocupação com o nível sem precedentes de insegurança alimentar que afeta a maioria da população na Faixa de Gaza" e afirmaram que "a situação crítica na fronteira entre Israel e Líbano" também é motivo de grande alerta.
    "Trabalhamos incessantemente, em conjunto com os nossos parceiros, para identificar uma saída diplomática que nos permita a reduzir as tensões na região", afirmou ele, pedindo uma desescalada na tensão.
    Em comunicado oficial, o G7 reiterou o seu forte apoio aos esforços de mediação em andamento liderados pelos Estados Unidos, Egito e Catar para chegar a uma resolução entre as partes no conflito em Gaza.
    "Garantir o acesso humanitário completo, rápido, seguro e sem entraves em todas as suas formas e através de todos os pontos de passagem relevantes continua a ser uma prioridade absoluta", acrescenta o texto.
    De acordo com o chefe da diplomacia italiana, a reunião nos Estados Unidos ofereceu "uma nova oportunidade para qualificar ainda mais a unidade política das sete democracias liberais e economias industriais na abordagem dos principais desafios e crises da atualidade", como a situação no Oriente Médio e o apoio à Ucrânia.
    "Também acompanhamos atentamente a situação no Mar Vermelho, onde nos últimos dias a proteção oferecida pela Aspides, com o comando tático italiano, às operações de reboque do navio Sounion permitiu evitar um desastre ambiental, a liberdade de navegação e a proteção do comércio marítimo no centro das prioridades do G7", destacou Tajani.
    Na reunião, os ministros do G7 ainda reiteraram o seu total e constante apoio à Ucrânia, enfatizando que vão trabalhar para "alcançar uma paz justa sob a plena propriedade do povo ucraniano e, para este efeito", vão continuar a dialogar com todos os parceiros globais.
    A Itália acompanha "com a maior atenção as necessidades do povo ucraniano em relação ao inverno, a situação das infraestruturas energéticas e as perspectivas de recuperação do país", explicou o vice-premiê, garantindo que, "em 2025, a Itália acolherá a Conferência para a reconstrução de Ucrânia".
    No comunicado oficial, os membros do G7 reafirmaram ainda o seu apoio à Ucrânia e condenaram a "retórica nuclear irresponsável" da Rússia. Além disso, "continuaram a comprometer-se a aumentar os custos da guerra de agressão russa, com base no pacote abrangente de sanções e medidas econômicas já em vigor".
    Esta é quarta reunião com a presença dos ministros do G7 desde o início do mandato italiano, depois dos encontros em Capri, Munique e Washington. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it