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Argentina e Reino Unido acertam retorno de voos para Malvinas

Acordo foi firmado após reunião de chanceleres em Nova York

Chanceleres de Reino Unido e Argentina se reuniram em Nova York

Redazione Ansa

(ANSA) - A br/brasil/noticias/mundo/2024/09/24/italia-e-argentina-trabalham-por-democracia-na-venezuela_2420f4e8-3fe1-476b-91a0-8d641ed50a73.html">Argentina fechou um acordo com o Reino Unido para a retomada dos voos semanais entre São Paulo, no Brasil, e as Ilhas Malvinas, com escala mensal na província de Córdoba.
    O retorno é uma das medidas acordadas entre a ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, e o seu homólogo britânico, David Lammy, em reunião realizada na última terça-feira (24), em Nova York, à margem da Assembleia Geral da ONU.
    Os voos haviam sido suspensos durante o governo anterior de Alberto Fernández, que retirou a autorização devido à recusa britânica de operar voos diretos para o arquipélago a partir do território continental argentino.
    Segundo o comunicado conjunto, os dois países iniciaram "uma etapa renovada da relação bilateral, caracterizada pelo diálogo e pela construção de confiança", e avançaram "uma ampla agenda de questões que incluem diferentes aspectos ligados ao Atlântico Sul".
    Além da retomada dos voos, os ministros concordaram em retomar as negociações para que a Cruz Vermelha conclua o reconhecimento dos soldados argentinos tombados na guerra de 1982 para permitir visitas dos familiares às sepulturas.
    "Estas medidas permitirão avançar numa agenda mais ambiciosa de cooperação em diferentes áreas e sob uma fórmula de soberania, que visa promover o desenvolvimento humano e econômico e fortalecer os laços entre as Ilhas e o continente", concluiu a nota.
    O arquipélago das Malvinas, que fica a 400 quilômetros da costa da Argentina e a quase 13 mil km do Reino Unido, foi cenário de uma guerra em 1982, que durou 74 dias e terminou com 649 argentinos e 255 britânicos mortos. Desde o conflito, a Argentina reivindica a soberania das ilhas por vias diplomáticas. (ANSA).
   

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