O presidente da br/brasil/flash/internacional/2024/09/27/30-paises-e-ue-pedem-fim-de-conflitos-na-venezuela_33422332-76dd-4428-9367-ad0bf55ea35d.html" target="_blank" rel="noopener">Venezuela, Nicolás Maduro, ordenou aos membros do Exército que mantenham controle sobre seus dispositivos eletrônicos, a fim de evitar ataques semelhantes aos que atingiram pagers e walkie-talkies no Líbano.
Ele ainda apresentou um relatório, elaborado por seu governo, com supostos detalhes das explosões no país árabe, que envolvem, inclusive, o nome do bilionário Elon Musk.
O alerta foi feito durante o 19º aniversário do Comando Operacional Estratégico das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), quando o chefe de Estado pediu aos líderes do Exército que "verifiquem todos os equipamentos que foram adquiridos e tudo o que tiver nos dispositivos".
Maduro ainda mostrou um relatório elaborado pelo Conselho Nacional de Segurança Informática sobre as explosões simultâneas no Líbano de pagers, walkie-talkies e outros dispositivos de transmissão do Hezbollah, ocorridas em 17 e 18 de setembro.
No documento, entregue ao ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, "há detalhes do ataque a rádios, pagers, walkie-talkies, telefones celulares de uma marca específica que eles [as forças de Israel] monitoram há anos e com os quais atacaram milhares de civis", disse o presidente.
"Foi um ataque que também utilizou satélites, neste caso [de] Elon Musk. Temos muitas informações dos nossos serviços de inteligência sobre este assunto", concluiu o mandatário da Venezuela.
As explosões de dispositivos eletrônicos no Líbano na última semana mataram dezenas de pessoas e feriram mais de 3 mil e são atribuídos pelo Hezbollah a Israel. (ANSA).
Maduro envolve Musk em atentados eletrônicos no Líbano
Presidente ainda pediu controle de aparelhos em seu exército