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Opositora venezuelana ganha prêmio de direitos humanos na Europa

Maria Corina Machado foi reconhecida com o Václav Havel

Redazione Ansa

(ANSA) - A líder da oposição na br/brasil/noticias/mundo/2024/09/27/30-paises-e-ue-pedem-fim-de-conflitos-na-venezuela_edb40490-ab7f-43e1-aafc-c055f6529ddc.html">Venezuela Maria Corina Machado recebeu nesta segunda-feira (30) o prêmio Václav Havel, atribuído anualmente pela assembleia parlamentar do Conselho da Europa para reconhecer ações em defesa dos direitos humanos.
    "O significado deste prêmio é imenso, não só para mim, mas para todos aqueles que hoje lutam juntos pela causa da liberdade na Venezuela", agradeceu Machado, que vive clandestinamente no seu país, por videoconferência.
    O prêmio foi entregue à filha da venezuelana, Ana Corina Machado, pelo presidente da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, Theodoros Rousopoulos, durante sessão plenária em Estrasburgo, no nordeste da França.
    A honraria reconhece todos aqueles que contribuíram através das suas ações para reforçar o respeito pelos direitos humanos de um grupo específico de pessoas, foram fundamentais na descoberta de violações sistêmicas em grande escala ou mobilizaram com sucesso a opinião pública ou a comunidade internacional em favor de uma causa.
    Nesta edição do prêmio, os outros dois finalistas foram Akif Gurbanov, defensor dos direitos humanos, ativista político e membro ativo da sociedade civil no Azerbaijão, e Babutsa Pataraia, ativista feminista e advogada de direitos humanos na Geórgia.
    Machado é a primeira representante da América Latina a obter o reconhecimento e dedicou o reconhecimento "aos milhões de venezuelanos que praticam todos os dias os valores e ideias de Havel, alguns sem sequer o conhecerem; em particular, a todos aqueles que vivem na verdade, lutando pela liberdade", destacou sua equipe de comunicação.
    A líder de oposição tem vivido clandestinamente desde que o atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi proclamado vencedor das eleições presidenciais de 28 de julho para um novo mandato.
    O resultado foi contestado pela oposição venezuelana e pela comunidade internacional, que repetidamente solicitaram a publicação das atas detalhadas das votações, sem os obter.
    Segundo a oposição, o verdadeiro vencedor do pleito é Edmundo González, agora exilado em Espanha para evitar a prisão. (ANSA).
   

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