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Itália condena Irã e pede moderação no Oriente Médio

Representante na ONU também cobrou cessar-fogo no Líbano

Redazione Ansa

(ANSA) - A br/brasil/noticias/empresas/2024/10/02/microsoft-anuncia-investimento-de-43-bilhoes-de-euros-na-italia_83a78fb9-5a40-4230-9a73-a675f4531107.html" target="_blank" rel="noopener">Itália pediu um cessar-fogo imediato no Líbano e cobrou "moderação e responsabilidade" de todas as partes no Oriente Médio, na esteira do bombardeio do Irã contra Israel, em retaliação pelas mortes de Ismail Haniyeh e Hassan Nasrallah, líderes do Hamas e do Hezbollah, respectivamente.
    "A Itália lança um apelo por um cessar-fogo imediato no Líbano. Continuaremos a trabalhar por uma solução diplomática e estamos prontos para ajudar ativamente as Forças Armadas libanesas para assumir as próprias responsabilidades na fronteira com Israel", disse o embaixador italiano na ONU, Maurizio Massari, em reunião do Conselho de Segurança sobre os desdobramentos mais recentes da crise.
    Durante seu pronunciamento, o representante de Roma condenou "firmemente o ataque iraniano a Israel" e expressou "preocupação" com a escalada da tensão no Oriente Médio.
    "Pedimos moderação e responsabilidade a todos os atores regionais. Evitar qualquer nova espiral de escalada deve ser a prioridade máxima, assim como prevenir outra dramática crise humanitária", declarou.

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Manifestantes saem às ruas de Teerã com bandeiras da Palestina e do Hezbollah

 
    Segundo Massari, o Conselho de Segurança deve considerar aumentar a eficácia do mandato da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil), que conta com grande contingente italiano, para garantir que "as populações deslocadas pelo conflito possam voltar para casa em segurança".
    Já o ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, foi entrevistado pela emissora RAI e propôs a criação de duas "zonas tampão" no Líbano: uma logo ao norte de Israel e controlada pela Unifil, e outra depois do Rio Litani, patrulhada pelo Exército libanês. Dessa forma, de acordo com o chanceler, o Hezbollah ficaria mais distante do território israelense.
    "É um modo de ter uma fronteira mais segura", explicou Tajani. (ANSA).
   

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