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Venezuela tem ditadura que se consolida, diz chanceler da Itália

Antonio Tajani deu declaração durante missão na Argentina

Maduro se autoproclamou vencedor das eleições

Redazione Ansa

(ANSA) - O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália,br/brasil/noticias/mundo/2024/10/07/italia-esta-na-linha-de-frente-na-america-latina-diz-tajani_cbc76011-c6f0-49b9-a2dd-eb1f228c7255.html"> Antonio Tajani, comentou nesta segunda-feira (7) a crise institucional e política deflagrada na Venezuela após as eleições presidenciais de 28 de julho e enfatizou que a ditadura no país se consolida.
    Em declaração à imprensa em Buenos Aires, onde iniciou sua missão pela Argentina e Brasil, o chanceler italiano disse que é "impossível falar em legitimidade" sem os resultados das atas eleitorais.
    "Na Venezuela não se pode nem falar em fraude, os resultados desapareceram e Maduro disse 'eu ganhei'. Infelizmente é uma ditadura que se consolida", afirmou ele ao falar sobre a proclamação da vitória de Nicolás Maduro sem a divulgação das atas do pleito.
    Segundo Tajani, "se não divulgam os resultados, significa que perderam e, neste contexto, não se pode falar de democracia".
    "Até vermos os dados eleitorais não será possível reconhecer a legitimidade do governo que tomar posse", acrescentou.
    Por fim, Tajani reiterou que, "do ponto de vista político, a condenação da situação na Venezuela é firme" e que a Itália insiste em pedir "a libertação imediata de todos os presos políticos - incluindo oito ítalo-venezuelanos - e o retorno à democracia". (ANSA).
   

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