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Coreia do Norte retoma ameaças com armas nucleares

Kim Jong-un afirmou que países permanecerão independentes

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, durante encontro com militares

Redazione Ansa

O líder da br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/09/18/coreia-do-norte-lanca-novos-misseis-balisticos-de-curto-alcance_94c6a711-5766-43b9-b937-5b49386917d3.html" target="_blank" rel="noopener">Coreia do Norte, Kim Jong-un, garantiu que "todo o poder militar" do país, incluindo o uso de armas nucleares, será usado sem hesitação caso inimigos ataquem seu território.
    O alerta foi dado na última segunda-feira (7) durante um discurso em uma universidade local, quando o mandatário disse que a constituição do país "dará uma ordem estrita aos militares" para agirem se forem provocados, sem dar detalhes, segundo relatório da KCNA.
    A ameaça foi feita no dia em que Pyongyang deveria ter aberto a sessão parlamentar para rever sua constituição e consolidar Seul como o "inimigo principal".
    O alerta de Kim, no entanto, veio seis dias após o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, ter alertado que o vizinho do norte enfrentaria "o fim do seu regime" se tentasse usar armas nucleares contra a aliança entre Coreia do Sul e Estados Unidos.
    O norte-coreano chamou Yoon de "homem anormal" por falar de ações militares contra o seu país, que "está equipado com armas nucleares", garantindo que não medirá esforços para transformar o país em uma "superpotência militar e nuclear".
    Kim ainda reforçou que no momento em que a aliança Seul-Washington "foi completamente transformada em uma aliança nuclear, a resposta da nação deve ser concluída a uma altura que não tenha limites".
    Em seu discurso, o líder também rebateu a ideia de que a Coreia do Sul e a do Norte são "dois Estados hostis um ao outro".
    "Falávamos sobre a liberação do sul ou sobre a unificação pela força. Agora não nos importamos, porque somos dois Estados separados. Não temos intenção de atacar a República da Coreia [do Sul] e é perturbador até mesmo estar ciente [da existência] daquele país", acrescentou Kim.
    Em setembro, os norte-coreanos anunciaram a existência de uma central de enriquecimento de urânio, deixando claro que Pyongyang não pretende renunciar ao seu arsenal atômico. (ANSA).
   

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