(ANSA) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, conversaram por telefone nesta quarta-feira (9).
Os dois líderes falaram por cerca de 30 minutos e a ligação teve a presença de Kamala Harris, vice-presidente e candidata democrata à Casa Branca.
Em uma nota publicada hoje, a Casa Branca informou que Biden destacou a necessidade de "devolver com segurança os civis libaneses e israelenses às suas casas".
Além disso, o chefe de Estado americano destacou o "direito de Israel de proteger os seus cidadãos do Hezbollah, que disparou [contra o território israelense] milhares de mísseis e foguetes".
Karine Jean-Pierre, porta-voz da Casa Branca, informou que Biden e Netanyahu tiveram uma conversa "direta e produtiva".
O mandatário americano também insistiu que o premiê israelense elaborasse um plano para as operações terrestres no Líbano. (ANSA).
O chanceler brasileiro, Mauro Vieira, disse nesta quarta-feira (9) esperar que a conversa entre o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, possa contribuir para reduzir a escalada de violência no Líbano.
Biden ligou para Netanyahu e destacou a necessidade de "devolver com segurança os civis libaneses e israelenses às suas casas".
“Eu espero que a conversa telefônica do presidente Biden com o primeiro-ministro de Israel (Netanyahu) surta efeitos, da mesma forma que o governo russo possa, em suas interações e conversas com o governo iraniano, conter o ataque ou outro tipo de ação militar. Porque disso ninguém sai ganhando. Só haverá mais mortes e perdas, inclusive, de infraestrutura nos países”, afirmou Vieira.
O ministro das Relações Exteriores do Brasil participou do programa “Bom dia, Ministro”, do Canal Gov. Questionado sobre o risco do uso de armas nucleares no Oriente Médio, Vieira afirmou que "eu não creio em ataques nucleares, eu acho que as armas nucleares são armas de dissuasão e não para o uso”.
“Já vimos uma vez em que foram usadas, no encerramento da 2ª Guerra Mundial, acho que todo o mal feito já provou que as armas nucleares devem ser banidas", acrescentou.
O ministro enfatizou ainda que o Brasil aposta em uma solução "diplomática" do conflito e lembrou que o governo Lula "continuará fazendo essa operação para repatriar os brasileiros (do Líbano) com apoio da FAB".
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