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Ataques contra Unifil são 'inaceitáveis', diz Meloni a Netanyahu

Premiês falaram sobre agressões contra Força da ONU no Líbano

Benjamin Netanyahu e Giorgia Meloni durante encontro em março de 2023

Redazione Ansa

(ANSA) - A premiê da Itália, br/brasil/noticias/politica/2024/10/10/conta-bancaria-de-giorgia-meloni-e-espionada-na-italia_3ff3a321-4f8e-4797-bc5d-3d6303e10d8c.html" target="_blank" rel="noopener">Giorgia Meloni, conversou por telefone com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e disse que os recentes ataques a bases da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil) são "inaceitáveis".
    Segundo comunicado do governo italiano, Meloni destacou "a absoluta necessidade de que a segurança do pessoal da Unifil", que tem mais de mil soldados do país europeu em seu contingente, "seja sempre garantida".
    "Meloni reiterou a inaceitabilidade de que a Unifil tenha sido atacada pelas forças armadas israelenses, recordando como a missão age sob mandato do Conselho de Segurança para contribuir com a estabilidade regional", salienta a nota.
    Ainda de acordo com o Palácio Chigi, a primeira-ministra afirmou que a Itália está "plenamente disponível, inclusive como presidente de turno do G7", a trabalhar "por uma desescalada regional".
    O Exército de Israel atacou três bases da Unifil na semana passada, ações que, segundo a própria Força da ONU, foram "deliberadas". Os disparos israelenses derrubaram muros das unidades militares e uma torre de observação e danificaram sistemas de comunicação, transmissão e monitoramento.
    Em uma declaração gravada dirigida ao secretário-geral da ONU, António Guterres, Netanyahu disse que "chegou a hora de remover a Unifil das áreas de combate" com o grupo xiita Hezbollah, hipótese rechaçada pelo Líbano.
    "O alerta de Netanyahu a Guterres representa um novo capítulo da abordagem do inimigo de não respeitar as normas internacionais", criticou o premiê libanês, Najib Mikati.
    O Líbano é palco de uma ofensiva de Israel contra o Hezbollah que já dura mais de três semanas e deixou mais de 2 mil mortos, incluindo o líder do "Partido de Deus", Hassan Nasrallah.
    (ANSA).
   

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