A premiê da Itália e líder do G7, br/brasil/noticias/politica/2024/10/15/renda-de-meloni-cresce-mais-de-50-em-um-ano_a3044e3c-8f2b-4db5-9428-be0082faa2d8.html" target="_blank" rel="noopener">Giorgia Meloni, voltou a condenar nesta terça-feira (15) a repressão do regime de Nicolás Maduro na Venezuela e a pedir uma transição democrática e pacífica do governo.
"Continuamos a condenar a inaceitável repressão do regime, pedindo a libertação de todos os prisioneiros políticos", afirmou a primeira-ministra em discurso no Senado italiano, tendo em vista a reunião do Conselho Europeu no fim da semana, em Bruxelas.
"Juntos à União Europeia, trabalhamos pela transição democrática e pacífica no país, até que a vontade de milhões de venezuelanos, que continuam a arriscar as próprias vidas por um futuro democrático, próspero e seguro, possa, finalmente, se concretizar", acrescentou Meloni.
A presidente do Conselho de Ministros ainda explicou que a crise política na Venezuela "mexe conosco, até porque lá vivem muitos cidadãos de origem italiana, que estão em uma terra cujo nome remete a Veneza e à Itália". De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do país europeu, cerca de 125 mil cidadãos italianos vivem na Venezuela.
O país sul-americano se encontra em uma grave crise política desde as eleições presidenciais ocorridas no final de julho, cuja vitória foi atribuída pela Justiça a Maduro, resultado contestado pela oposição, que reivindica o triunfo do opositor Edmundo González Urrutia, que se exilou na Espanha.
Assim como a Itália, diversos países, incluindo o Brasil, não reconhecem a reeleição do presidente chavista. (ANSA).
'Crise na Venezuela mexe conosco', afirma premiê da Itália
Cerca de 125 mil italianos vivem no país sul-americano