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ONU cobra investigação sobre ataque de Israel no norte do Líbano

Mais de 20 pessoas morreram em bombardeio em Aitou

Área atingida por bombardeio israelense em Aitou, norte do Líbano

Redazione Ansa

(ANSA) - O Alto Comissariado das br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/01/23/conselho-de-seguranca-da-onu-tem-novo-embate-sobre-oriente-medio_ceff741f-70e9-49e9-a9be-09c95918c588.html" target="_blank" rel="noopener">Nações Unidas para Direitos Humanos (Acnudh) cobrou nesta terça-feira (15) uma investigação independente sobre o ataque israelense que matou pelo menos 22 pessoas no vilarejo de Aitou, no norte do Líbano.
    A localidade tem pouco mais de mil habitantes, a maioria católicos maronitas, e é o primeiro alvo israelense no norte do país árabe durante a ofensiva contra o grupo xiita Hezbollah, cujas atividades se concentram no sul e no leste libanês e nos subúrbios da capital Beirute.
    "O que estamos escutando é que há 12 mulheres e duas crianças entre as 22 pessoas mortas", disse Jeremy Laurence, porta-voz da agência da ONU para direitos humanos. De acordo com ele, é preciso abrir uma "investigação rápida, independente e completa" sobre o bombardeio, ocorrido na segunda-feira (14).
    "Temos preocupações reais sobre o direito internacional humanitário, ou seja, as leis da guerra e os princípios da distinção e da proporcionalidade", acrescentou Laurence.
    Deflagrado na esteira da guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza, o atual conflito entre Israel e Hezbollah já deixou mais de 2 mil mortos no Líbano em pouco menos de um mês, e Tel Aviv conseguiu eliminar a maior parte do comando do grupo xiita, incluindo o líder Hassan Nasrallah. (ANSA).
   

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