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Norte de Gaza recebe ajuda humanitária após 16 dias de bloqueio

Com ameaças, EUA pressionaram Israel a aumentar acesso à região

Norte de Gaza não recebia ajuda alimentar nas últimas duas semanas

Redazione Ansa

O norte da Faixa de Gaza, que estava desde o dia br/brasil/flash/internacional/2024/10/12/norte-de-gaza-nao-recebe-ajuda-alimentar-desde-1-de-outubro_13ae3965-668c-4ece-b366-ad99fe5abbd5.html" target="_blank" rel="noopener">1º de outubro sem receber ajuda alimentar, recebeu hoje (16) os primeiros provimentos, após os Estados Unidos ameaçarem Israel de perder parte do suporte militar americano no Oriente Médio caso não expandissem o acesso ao local.
    Segundo o Coordenador de Atividades Governamentais nos Territórios (Cogat), organismo israelense que supervisiona o território palestino e coordena os grupos humanitários, chegaram à região 145 caminhões com alimentos, produtos de higiene, leite em pó para recém-nascidos e equipamentos de abrigo para refugiados.
    Segundo a BBC, o ministro israelense para Assuntos da Diáspora e membro do partido Likud do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, Amichai Chikli, atacou os EUA, afirmando que "esta política da administração de Biden, de exercer pressão maciça sobre a questão humanitária, é errada e acabará por nos forçar a prolongar os combates".
    "A ajuda humanitária, em muitos casos, acaba em mãos erradas.
    Além disso, a prática de permitir que os civis se desloquem para áreas seguras está em conformidade com o direito internacional", afirmou Chikli, acrescentando que "infelizmente, parece que também estão em jogo considerações internas americanas". (ANSA).
   

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