(ANSA) - O ex-chanceler e assessor internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Celso Amorim, declarou ser contrário à inclusão da br/brasil/noticias/mundo/2024/09/18/venezuela-protesta-com-ue-contra-ingerencias-de-borrell_9797c730-8c78-491c-bed9-df457b7c7d74.html" target="_blank" rel="noopener">Venezuela no Brics, grupo que se reúne a partir desta terça-feira (22) em Kazan, na Rússia.
"Eu não defendo a entrada da Venezuela. Acho que tem que ir devagar. Não adianta encher [o Brics] de países, senão daqui a pouco cria-se um novo G77", afirmou Amorim, em referência ao grupo de países em desenvolvimento, em entrevista à CNN Brasil.
"A entrada de novos países precisa ser muito bem estudada. É preciso países que possam contribuir e ter uma concepção estratégica. O mundo vive dias de guerras com potencial de escalarem para conflitos globais. O critério de admissão é mais importante do que o país em si", ponderou o diplomata.
O presidente Lula vem adotando ultimamente uma postura mais crítica em relação à Venezuela e não reconheceu a vitória do presidente Nicolás Maduro nas eleições de 28 de julho, cobrando a apresentação das atas eleitorais por parte de Caracas.
Devido à queda no banheiro sofrida no último fim de semana, Lula será representado na cúpula do Brics em Kazan pelo chanceler Mauro Vieira. (ANSA).
Amorim se posiciona contra entrada da Venezuela no Brics
'Entrada de novos países precisa ser muito bem estudada', disse