(ANSA) - O ex-presidente do Peru br/brasil/noticias/politica/2023/04/24/ex-presidente-peruano-toledo-ficara-ao-menos-18-meses-preso_cd7fd1b9-4d34-4d1d-b0e6-c8be151f7983.html" target="_blank" rel="noopener">Alejandro Toledo foi condenado a 20 anos e seis meses de prisão após a Justiça do país considerá-lo culpado por receber subornos da construtora brasileira Odebrecht.
O ex-mandatário de 78 anos, que está detido preventivamente há 18 meses, recebeu por volta de US$ 35 milhões em troca de permitir que a empreiteira, atualmente chamada Novonor, construísse a Estrada do Pacífico, que liga Peru e Brasil.
Segundo o Ministério Público de Lima, o dinheiro foi canalizado por Josef Maiman, falecido empresário israelense ligado ao ex-presidente, que comandou o Executivo peruano entre 2001 e 2006. A quantia teria sido lavada em compra de imóveis.
Toledo, que nega as acusações, foi extraditado dos Estados Unidos em abril de 2023 e está detido na prisão de Barbadillo.
O caso Odebrecht em solo peruano também envolveu os ex-presidentes Ollanta Humala (2011-2016) e Pedro Pablo Kuczynski (2016-2018). (ANSA).
Ex-presidente do Peru pega 20 anos de prisão por caso Odebrecht
Alejandro Toledo recebeu subornos da construtora brasileira