A ex-modelo americana Stacey Williams acusou o ex-presidente dos Estados Unidos e atual candidato republicano à Casa Branca, br/brasil/noticias/mundo/2024/10/23/trump-acusa-partido-de-premie-britanico-de-interferir-em-eleicao_9c07da02-8960-4e37-b9a0-b9f4da11bc8e.html" target="_blank" rel="noopener">Donald Trump, de assédio sexual nos anos 1990.
A ex-top model contou ao jornal britânico The Guardian que conheceu Trump no Natal de 1992, ao ser apresentada por Jeffrey Epstein, bilionário do sistema financeiro que seria preso anos depois sob acusação de tráfico sexual de menores, vindo a morrer na cadeia. Williams e Epstein tiveram um caso por meses.
"Ficou muito claro que ele [Epstein] e Donald eram muito, muito amigos e passavam muito tempo juntos", disse ela.
Williams revelou o suposto assédio durante uma ligação na última segunda-feira (21) organizada pelo grupo Survivors for Kamala ("Sobreviventes por Kamala"), que apoia a candidata democrata à presidência, Kamala Harris.
Ela contou que Trump a apalpou meses depois de se conhecerem, por volta do final do inverno de 1992 ou início da primavera de 1993, quando Epstein sugeriu, durante uma caminhada com a top model, que eles deveriam visitar o republicano na Trump Tower.
Williams, atualmente com 56 anos, disse que Trump colocou as mãos em seus seios, cintura e nádegas, fazendo-a "congelar". Ela então percebeu que os dois homens pareciam estar sorrindo um para o outro.
A ex-modelo compartilhou ainda um cartão postal com a imagem da mansão de Trump no sul da Flórida, que ela disse ter sido entregue a seu agente após o episódio, com a caligrafia do magnata e onde se lia: "Stacey - sua casa longe de casa. Com amor, Donald."
A porta-voz da campanha de Trump negou as acusações, dizendo que a história é "falsa" e que foi inventada pela campanha de Harris, pois Williams é uma "ex-ativista" do ex-presidente democrata Barack Obama.
Trump foi acusado de agressão ou assédio sexual por mais de 20 mulheres, mas nega todas as denúncias. Em janeiro, ele foi condenado por um tribunal de Nova York a pagar US$ 83,3 milhões (R$ 474 milhões) de indenização por ter difamado a escritora E.Jean Carroll, que o acusava de abuso sexual nos anos 1990.
(ANSA).