(ANSA) - Enquanto o presidente da Rússia, Vladimir Putin, não confirmou e nem negou o suposto boato sobre a presença de tropas da Coreia do Norte em território russo, à margem da Cúpula do Brics, o líder se colocou de prontidão para pensar na paz com a br/brasil/noticias/mundo/2024/10/24/xi-diz-que-plano-sino-brasileiro-pode-levar-paz-a-ucrania_e1c00d07-6008-445f-8b0b-1a8ae8d19fa1.html" target="_blank" rel="noopener">Ucrânia, que diz ter identificado militares de Kim Jong-un em Kursk, região russa na fronteira entre os países eslavos.
Um dia após a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Moscou ter chamado de "fake news de Kiev" a confirmação de soldados de Pyongyang na Rússia feita pelos Estados Unidos e pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Putin lembrou o acordo de cooperação entre o seu país e a Coreia do Norte.
"Aquilo que fazemos é problema nosso", declarou o chefe de Estado. Já a Ucrânia, cuja inteligência confirmou a presença de soldados norte-coreanos, poderá receber armas da Coreia do Sul, caso precise combater as tropas de Pyongyang.
"Embora tenhamos mantido o princípio de não fornecer armas letais diretamente, podemos rever esta posição de forma mais flexível, dependendo das ações das forças norte-coreanas", declarou o presidente sul-coreano, Yoon Suk Yeol.
A Rússia, que mantém uma guerra com a Ucrânia desde fevereiro de 2022 após ter invadido o país vizinho, disse estar pronta para levar em consideração cada opção de paz com Kiev "com base na situação real no terreno" e "nada mais", finalizou Putin.
(ANSA).
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