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Preso por matar brasileira na Itália alega legítima defesa

Emanuele Nannetti disse que foi atacado por Flávia Mello Agonigi

Redazione Ansa

(ANSA) - O italiano Emanuele Nannetti, que confessou o assassinato dabr/brasil/noticias/mundo/2024/10/25/google-maps-foi-decisivo-para-achar-brasileira-morta-na-italia_1c30d183-193f-4263-aeb6-db97036d2561.html"> brasileira Flávia Mello Agonigi, encontrada morta na região da Toscana após ter ficado desaparecida por quase 15 dias, alegou ter agido em legítima defesa.
    O jovem de 34 anos foi detido pelas autoridades italianas depois que o corpo da mulher foi localizado dentro de uma cisterna no porão de uma residência nas proximidades de Casciana Terme, na província de Pisa.
    O juiz de instrução da região emitiu uma medida cautelar para manter Nannetti na prisão, devido ao risco de repetição do crime. Neste sábado (26), no entanto, o homem fez declarações mais detalhadas sobre o caso e alegou legítima defesa.
    Segundo o advogado Massimiliano Calderani, Nannetti contou à justiça que foi "agredido e por isso se defendeu".
    "Vendo-se confrontado com a raiva da mulher no escuro, porque a casa não tinha eletricidade, ele agarrou primeiro uma garrafa, quebrando-a na cabeça dela, mas diante de sua reação ainda mais violenta, ele pegou uma faca com a qual desferiu quatro golpes para se livrar da mulher", relatou.
    Por estes motivos, a defesa do italiano pediu a "reclassificação do crime como excesso negligente de legítima defesa", tendo em vista que Nannetti teria sido supostamente agredido primeiro, ou "homicídio culposo e libertação imediata da prisão com atenuação da medida cautelar".
    O pedido é feito enquanto as autoridades aguardam o resultado da autópsia de Agonigi, que deverá confirmar se as feridas no corpo são ou não compatíveis com a história do jovem.
    A mulher de 54 anos, que tinha cidadania italiana e ficou desaparecida por quase 15 dias, foi encontrada graças a plataforma Google Maps, serviço de navegação e pesquisa do Google, usado pela polícia italiana para localizar o carro de Agonigi em uma praça em frente à Igreja de Sant'Ermo.
    Depois disso, os agentes detectaram a residência onde estava o corpo da vítima e seguiu os rastros de Nannetti, que vivia na parte de cima do local e trabalhava ocasionalmente como mecânico. Em declaração à polícia, ele revelou ter entrado em contato com a vítima por meio de um site de encontros. (ANSA).
   

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