Trump faz comício em NY marcado por ataques e piadas racistas

(ANSA) - O candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/10/25/metade-dos-americanos-considera-trump-fascista-diz-pesquisa_ecb9dad0-80f1-42e8-a969-5cc61a1452e3.html" target="_blank" rel="noopener">Donald Trump, realizou um comício no Madison Square Garden, em Nova York, marcado por ataques contra sua adversária democrata, Kamala Harris, e discursos preconceituosos.
    Em um ginásio lotado de apoiadores, o magnata declarou que sua oponente "destruiu" os EUA e a classificou como um "desastre", pois poderá "colocar em jogo a vida de milhões de pessoas" caso for eleita.
    "Harris orquestrou a maior traição da história americana, importou criminosos de prisões de todo o mundo, da Venezuela ao Congo. Comigo a invasão de migrantes terminará", declarou Trump.
    "Ela é uma incompetente que nos levará à Terceira Guerra Mundial. Sou o único presidente em anos que não iniciou uma guerra. Nossos inimigos riem de Harris, eles querem que ela vença. Mas se vencermos, eles não vão rir mais", acrescentou.
    O republicano prometeu aos seus apoiadores que, se voltar para a Casa Branca, acabará com a inflação e trará de volta o "sonho americano". O ex-mandatário ainda mencionou que cortará impostos e alcançará a "independência energética".
    Outras pessoas ligadas ao candidato discursaram no evento, como o bilionário Elon Musk, o vice JD Vance, a ex-primeira dama Melania Trump, esposa do republicano, e o humorista Tony Hinchcliffe, que teve sua participação marcada por piadas que se apoiavam em estereótipos racistas contra Porto Rico.
    O comediante, também conhecido como Kill Tony, chamou o país de "ilha flutuante de lixo" e disse que os latinos "adoram fazer bebês". Os comentários do artista foram amplamente criticados nas redes sociais.
    "Trump não faz nada além de alimentar o ódio e dividir a América. As pessoas estão cansadas e querem seguir em frente", disse Harris antes de viajar para Michigan. (ANSA).