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Hamas rechaça trégua de curto prazo na Faixa de Gaza

Declaração foi dada por dirigente de alto escalão do grupo

Refugiados palestinos na Faixa de Gaza

Redazione Ansa

(ANSA) - Um dirigente do Hamas afirmou nesta quinta-feira (31) que o grupo fundamentalista islâmico rejeita a proposta de uma trégua de curto prazo na guerra deflagrada por Israel na br/brasil/noticias/mundo/2024/10/30/novo-lider-do-hezbollah-mantera-plano-de-guerra-de-antecessor_547d4354-9eea-4e38-b5f9-65094c17e1ff.html">Faixa de Gaza.
    "A ideia de uma pausa temporária na guerra, apenas para retomar a agressão mais tarde, é algo sobre o qual já expressamos a nossa posição. O Hamas apoia um fim permanente da guerra, não temporário", afirmou Taher al-Nunu, um importante líder do movimento, à AFP.
    A declaração é dada no momento em que os mediadores do conflito preparam uma proposta de trégua de "menos de um mês" para apresentar ao Hamas.
    De acordo com relatos, citados pela agência francesa, a iniciativa também prevê a troca de reféns israelenses sob poder do Hamas por prisioneiros palestinos e um aumento da ajuda humanitária.
    "As autoridades dos EUA acreditam que, se um acordo de curto prazo puder ser alcançado, isso pode levar a um entendimento mais permanente", acrescentou a fonte.
    As declarações são dadas um dia após o novo líder do grupo xiita Hezbollah, Naim Qassem, anunciar estar aberto a um cessar-fogo no Líbano, mas sob certas condições, em seu primeiro discurso. Apesar da abertura para negociações de um cessar-fogo, chegar a um acordo pode levar semanas ou meses. "Toda a atividade diplomática, mesmo que se intensifique nos próximos dias, não levará a mudanças rápidas no território", garantiu uma fonte da milícia xiita.
    Segundo o jornal israelense Haaretz, um projeto de cessar-fogo entre Israel e o Líbano, apoiado pelos Estados Unidos, também foi apresentado ao governo do premiê Benjamin Netanyahu como parte das negociações para um acordo permanente.
    O tratado prevê um mandato que permitiria a Israel realizar ataques aéreos ao longo da fronteira entre os dois países, em território libanês, para combater qualquer ameaça representada pelo Hezbollah ou outros grupos. (ANSA).
   

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