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Juízes da Suprema Corte do México renunciam após reforma

País é único que escolherá membros do tribunal por voto popular

Redazione Ansa

Oito dos 11 juízes da Suprema Corte de Justiça do br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/10/01/claudia-sheinbaum-toma-posse-como-presidente-do-mexico_7a253159-a63b-470c-a903-5717bee8c7c7.html" target="_blank" rel="noopener">México renunciaram ao posto na última quarta-feira (30), após a aprovação da reforma judiciária que prevê a escolha dos magistrados através do voto popular.
    De acordo com nota do órgão, "oito juízes recusaram-se a participar das eleições que farão do México o único país do mundo a selecionar todos os seus juízes pelo voto popular".
    As demissões, que terão efeito a partir de 31 de agosto de 2025, ocorreram no prazo final para juízes e magistrados declararem a intenção de concorrer ou não à votação popular marcada para 1º de junho do próximo ano. Se não tivessem se pronunciado hoje (31), os juízes teriam perdido o direito às suas aposentadorias..
    A maioria dos que renunciaram se opõe à reforma promovida pela recém-empossada presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, e por seu antecessor, Andrés Manuel López Obrador.
    A Suprema Corte discutirá na próxima terça-feira (5) um projeto do juiz Juan Luis González, um dos oito que renunciaram, para invalidar parcialmente a alteração aprovada pelo Parlamento em setembro. (ANSA).
   

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