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'Agressão brutal', diz Venezuela sobre veto do Brasil no Brics

Governo de Nicolás Maduro voltou a criticar Itamaraty

Maduro e Lula durante encontro em Brasília, em 29 de maio

Redazione Ansa

(ANSA) - O governo da br/brasil/noticias/mundo/2024/11/01/brasil-se-diz-surpreso-com-tom-ofensivo-de-ataques-da-venezuela_8d340aee-9ddb-49d0-a6d2-7c113299d80d.html" target="_blank" rel="noopener">Venezuela voltou a criticar o Brasil por ter bloqueado o ingresso de Caracas no Brics, acusando o Ministério das Relações Exteriores de tentar "enganar a comunidade internacional".
    Segundo o chanceler venezuelano, Yván Gil, o Itamaraty está "se passando por vítima em uma situação na qual agiu claramente como algoz" e desferiu "uma agressão brutal contra o presidente Nicolás Maduro, as instituições e os poderes públicos".
    Na última sexta-feira (1º), o Ministério das Relações Exteriores publicou um comunicado no qual expressa "surpresa" com o "tom ofensivo adotado por autoridades venezuelanas em relação ao Brasil".
    "A opção por ataques pessoais e escaladas retóricas, em substituição aos canais políticos e diplomáticos, não corresponde à forma respeitosa com que o governo brasileiro trata a Venezuela e o seu povo", diz a nota do Itamaraty.
    Dias antes, a Venezuela havia convocado seu embaixador em Brasília para consultas e acusado o assessor internacional do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Celso Amorim, de agir como "mensageiro do imperialismo norte-americano".
    Antigo aliado de Maduro, Lula ainda não reconheceu a vitória do líder chavista nas eleições presidenciais de 28 de julho e exige a divulgação das atas da votação. (ANSA).
   

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