Mundo

Governo italiano retoma transferências de migrantes para Albânia

Todas as pessoas levadas serão submetidas a exames médico

Migrantes serão submetidos a exames dentro de navio

Redazione Ansa

(ANSA) - Um novo grupo de migrantes embarcou nesta segunda-feira (4) no navio Libra da Marinha da Itália, ao sul da ilha siciliana de br/brasil/noticias/mundo/2024/10/30/naufragio-de-migrantes-no-leste-da-libia-deixa-12-mortos_5e4fdc27-7214-43ed-adea-a51ee5524ca3.html">Lampedusa, rumo à Albânia, anunciaram fontes oficiais.
    De acordo com as autoridades locais, todas as pessoas serão transferidas após serem submetidas a exames médico a bordo do navio.
    A transferência de solicitantes de refúgio à Albânia é uma das políticas migratórias do governo da premiê italiana, Giorgia Meloni, que se viu em meio à uma polêmica no país, principalmente depois de um Tribunal de Roma desautorizar a permanência de migrantes forçados no centro de repatriação construído pela Itália.
    No entanto, o ministro do Interior da Itália, Matteo Piantedosi, anunciou que as operações para levar migrantes para a Albânia "podem ser retomadas".
    À margem de uma reunião ministerial do G7 sobre desenvolvimento urbano sustentável, ele explicou que tais operações ocorrerão "assim que houver condições logísticas de intercepção e trânsito de migrantes e depois para pré-selecionar pessoas potencialmente elegíveis para serem transferidas".
    Piantedosi também expressou confiança de que um decreto que lista países seguros para expatriação, aprovado pelo governo em 21 de outubro, superará a questão dos tribunais de não validarem a detenção de migrantes. "Se eu não estivesse "confiante", não o teríamos feito", disse o ministro, referindo-se ao decreto.
    Os centros criados na nação balcânica, em funcionamento desde o mês passado, têm como objetivo receber migrantes forçados resgatados no Mar Mediterrâneo, enquanto eles aguardam a análise de seus pedidos de refúgio pelas autoridades italianas.
    A medida faz parte da estratégia da premiê de direita para desestimular fluxos migratórios no Mediterrâneo Central, onde o número de travessias de deslocados internacionais apresenta queda de mais de 60% em 2024, na comparação com o mesmo período do ano passado. (ANSA).
   

Leggi l'articolo completo su ANSA.it