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Líder da oposição italiana critica vitória de Trump nos EUA

Schlein disse que resultado é uma 'má notícia' para UE e Itália

Schlein deu declaração à imprensa em Terni

Redazione Ansa

(ANSA) - A secretária do Partido Democrático (PD), Elly Schlein, afirmou nesta quarta-feira (6) que a vitória do republicano br/brasil/noticias/mundo/2024/11/06/onda-vermelha-leva-trump-fortalecido-a-2-mandato-nos-eua_3cfe00ee-634c-4428-991e-93f1af7ead32.html">Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos é "uma má notícia" para a Europa e Itália.
    A líder do maior partido da oposição italiana destacou que todos aqueles que agora estão comemorando a derrota da democrata Kamala Harris logo deixarão de fazer isso.
    "A eleição de Trump nos Estados Unidos é uma má notícia para a Europa e uma má notícia para a Itália", disse ela à imprensa durante uma visita a Terni.
    Segundo Schlein, isso não é "só porque nos últimos dias ele declarou mais uma vez a sua hostilidade para com a União Europeia, mas também pelo que se seguirá em termos de políticas econômicas".
    "Aqueles que o celebram hoje por razões de bandeira vão parar em breve quando os efeitos de uma nova política protecionista atingirem as empresas e os trabalhadores na Europa e também aqui no nosso país", acrescentou a política italiana.
    Já o ex-primeiro-ministro da Itália e líder populista do Movimento 5 Estrelas (M5S), Giuseppe Conte, parabenizou "o 47º presidente dos Estados Unidos, graças a uma vitória clara, estendida ao voto popular".
    No entanto, destacou que "múltiplos desafios o aguardam e preocupam a todos", como "parar as guerras em andamento, lutar com a máxima firmeza contra as violações do direito internacional humanitário, abrir-se para uma visão multipolar de novos equilíbrios geopolíticos, almejar regras justas para o comércio internacional, evitar uma escalada protecionista de tarifas e contratarifas", escreveu Conte na rede social X.
    "A Itália - se conseguir expressar visão e coragem - poderá dar uma importante contribuição pela amizade tradicional entre os nossos povos e pela sólida aliança entre os nossos dois países, mas também pelo nosso papel histórico no Mediterrâneo mais amplo e no quadro europeu", concluiu o ex-premiê. (ANSA).
   

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