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Milei afirma que não vetará documento final do G20

Líder, no entanto, discordou de vários pontos do texto final

Milei afirmou que Argentina discordará de diversos pontos do documento

Redazione Ansa

(ANSA) - O governo da Argentina informou nesta segunda-feira (18) que o país não vetará a declaração final da br/brasil/noticias/mundo/2024/11/18/g20-caminha-para-acordo-mas-com-formula-suave-sobre-ucrania_11319c07-98c9-42c4-9ed6-8b8f6c0146a7.html" target="_blank" rel="noopener">Cúpula do G20, organizada pelo Brasil, mas discordará de vários pontos do documento.
    Em um comunicado, a Casa Rosada declarou que a Argentina "se desvinculou parcialmente de todo o conteúdo da Agenda 2030", embora o texto tenha sido assinado pelo presidente da nação, Javier Milei.
    A nota também reitera que Buenos Aires acredita que "a melhor forma de derrotar o flagelo da fome e da pobreza é o capitalismo baseado no mercado livre".
    "Organismos e fóruns internacionais, como o G-20, foram criados com o espírito de que todas as nações envolvidas poderiam se reunir para cooperar voluntariamente, como iguais e de forma autônoma, para, entre outras coisas, salvaguardar os direitos básicos das pessoas. Hoje, no entanto, quase 70 anos após a inauguração desse sistema de cooperação internacional, chegou o momento de reconhecer que esse modelo está em crise, pois há muito tempo está em desacordo com seu propósito original", informou a Casa Rosada.
    Entre os pontos que Milei decidiu não apoiar estão a proposta de limitar a liberdade de expressão nas redes sociais, o padrão de imposições e violações da soberania por parte das instituições de governação global e, por fim, o tratamento desigual perante lei e, especialmente, o princípio de que uma maior intervenção do Estado é o caminho para combater a fome.
    Na visão do mandatário argentino, "devemos desregulamentar a atividade econômica para liberar o mercado e facilitar o comércio, e deixar que a troca voluntária de bens e serviços traga prosperidade", pois o capitalismo de libre mercado "tirou 90% da população global da pobreza extrema e dobrou a expectativa de vida". (ANSA).
   

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