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Ordem do TPI contra Netanyahu pode prejudicar acordo de paz, diz Itália

Tajani afirmou que premiê israelense é 'amigo do Ocidente'

Tajani em encontro com Netanyahu em 21 de outubro

Redazione Ansa

(ANSA) - O vice-premiê e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, disse neste domingo (24) que o mandado de prisão do br/brasil/noticias/mundo/2024/11/21/italia-diz-apoiar-tpi-e-que-avaliara-mandado-contra-netanyahu_7a30d624-6dcf-43cc-9142-7e58af182bd0.html" target="_blank" rel="noopener">Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia contra o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, pode prejudicar os esforços por um cessar-fogo.
    "Nós apoiamos o TPI, mas a corte deve agir com base no direito, e não na política. É inconcebível colocar no mesmo plano um terrorista que planejou homicídios de israelenses casa por casa e um chefe de governo eleito democraticamente e amigo do Ocidente", afirmou Tajani em um programa de TV.
    "Tenho dúvidas sobre a utilidade [do mandado] neste momento no qual é necessário alcançar a paz. Quando se ataca de modo tão forte um envolvido [na guerra], é mais difícil chegar a um acordo de paz", acrescentou.
    O TPI disse ter identificado indícios de crimes de guerra e contra a humanidade por parte de Netanyahu no conflito em Gaza.
    Além disso, também emitiu mandados de prisão contra o ex-ministro da Defesa de Israel Yoav Gallant e o líder militar do Hamas, Mohammed Deif - este último, no entanto, é dado como morto por Tel Aviv.
    A decisão do Tribunal de Haia estará na pauta da reunião de ministros das Relações Exteriores do G7, em Fiuggi, na Itália, entre segunda (25) e terça-feira (26). (ANSA).
   

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