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Irã se diz pronto para apoiar Síria contra jihadistas

Ministro acusou Israel de querer 'criar insegurança na região'

Itália afirmou que acompanha a situação com preocupação

Redazione Ansa

(ANSA) - O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, garantiu neste domingo (1º) que o seu país está pronto para apoiar o governo sírio e suas forças militares contra osbr/brasil/noticias/mundo/2024/11/30/jihadistas-ocuparam-2-maior-cidade-da-siria-diz-ong_0265d73e-0a2e-4e7a-89cf-6df0f4ab9f13.html" target="_blank" rel="noopener"> jihadistas, que ocuparam ontem (30) a cidade de Aleppo.
    Citado pela agência de notícias Irna, Araghchi confirmou que visitará Damasco para "levar a mensagem" do apoio de Teerã ao seu aliado Bashar al-Assad, presidente sírio.
    "O Irã apoiará fortemente o governo sírio e seu Exército contra os grupos terroristas. É óbvio que os Estados Unidos e o regime israelense estão em conluio com esses grupos na Síria", acusou Araghchi.
    O político iraniano ainda mencionou que os israelenses desejam "criar insegurança na região" através das ações do grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS, ou "Organização para a Libertação do Levante") e rebeldes aliados.
    A crise em Damasco não passou despercebida pela Itália, tanto que o vice-premiê e ministro das Relações Exteriores, Antonio Tajani, garantiu que o país acompanha "minuto a minuto" a situação, principalmente dos cidadãos italianos.
    "Atualmente está difícil passar do norte e ir de Aleppo a Damasco, mas estamos vendo com a nossa embaixada como podemos ajudar o nosso povo. São 120 italianos que estão em Aleppo, apenas um pequeno grupo partiu para Damasco, os outros são membros de famílias ítalo-sírias que querem ficar em Aleppo", afirmou o político, acrescentando que está "muito preocupado".
    O papa Francisco também mencionou a crise na Síria durante a tradicional celebração do Angelus. O líder da Igreja Católica pediu para que os fiéis rezem pela nação árabe.
    "Rezemos pela Síria, onde infelizmente a guerra reacendeu causando muitas vítimas", disse o pontífice argentino. (ANSA).
   

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