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Conheça Abu Mohammed al-Jolani, homem que derrubou Assad na Síria

Líder islamita chefia o grupo Hayat Tahrir al-Sham (HTS)

Líder islâmico chegou a viver na Arábia Saudita e a estudar medicina no decorrer da sua vida

Redazione Ansa

(ANSA) - O grupo islamita br/brasil/noticias/mundo/2024/12/09/rebeldes-na-siria-dizem-que-nao-vao-impor-veu-as-mulheres_78befa3c-adc6-41f4-ba4e-2db0e6e6df01.html" target="_blank" rel="noopener">Hayat Tahrir al-Sham (HTS), que chefia a coalizão de rebeldes jihadistas que derrubou o ditador Bashar al-Assad na Síria, é liderado por Abu Mohammed al-Jolani, um dos insurgentes mais conhecidos do país.
    Aos 42 anos, o líder islâmico, que chegou a viver na Arábia Saudita e a estudar medicina, fundou a ala síria da Al Qaeda (Frente al-Nusra) em 2012, mas depois rompeu com o grupo para fundar uma forma mais pragmática de jihadismo político baseada na região norte síria.
    Natural de um bairro nobre de Damasco, embora nunca tenha admitido ligações diretas com Ancara, ele é definido por muitos como um agente do sistema do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.
    Embora seja muito conhecido pelo seu nome de guerra, que faz referência às Colinas de Golã sírias, o verdadeiro nome do líder do HTS é Ahmed Hussein al-Sharaa. Ele é um velho conhecido da imprensa árabe e, quando criou o Jabhat an Nusra, uma recompensa de US$ 10 milhões foi colocada em sua cabeça pelos Estados Unidos.
    "O objetivo da revolução é a derrubada do regime. É nosso direito usar todos os meios disponíveis para alcançar este objetivo", comentou Al-Jolani em uma entrevista à emissora CNN.
    Fortalecido pelas suas recentes conquistas e ansioso para ganhar credibilidade como interlocutor do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, o chefe islâmico tranquilizou as chancelarias ocidentais da vontade de suas milícias de não prejudicarem os interesses das comunidades cristãs e de outros grupos não-sunitas.
    "Ninguém possui o direito de eliminar outro grupo. Estas comunidades religiosas coexistem nesta região há centenas de anos e ninguém tem o direito de eliminá-las" afirmou o líder rebelde. (ANSA).
   

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