(ANSA) - Ao menos sete países anunciaram nesta segunda-feira (9) a suspensão das decisões pendentes sobre pedidos de asilo de cidadãos sírios, um dia depois de rebeldes tomarem o poder da nação ao derrubarem o regime do ditador Bashar al-Assad.
Até agora, entre as nações que divulgaram medidas para bloquear os vistos de refúgio ou incentivar o retorno dos cidadãos para a Síria estão Áustria, Alemanha, Dinamarca, Suécia, Noruega, Reino Unido e Grécia.
Segundo o ministro do Interior da Áustria, Gerhard Karner, foram dadas instruções para "preparar um programa ordenado de repatriação e deportação para a Síria".
Já a Dinamarca e a Noruega informaram que a decisão foi tomada "devido à situação muito incerta no país após a queda do regime de Assad".
Por sua vez, o governo alemão justificou a medida explicando que neste momento não está claro como irá evoluir a situação após os rebeldes assumiram o poder. Desta forma, "não é possível fazer avaliações bem fundamentadas".
Dada "a incerteza atual", o escritório federal de imigração e refugiados "decretou hoje um congelamento das decisões sobre os processos de asilo atualmente em andamento" para os sírios, anunciou a ministra do Interior, Nancy Faeser.
Além deles, a França também pretende suspender os pedidos de asilo de sírios, segundo anúncio feito pelo Ministério do Interior do governo de Emmanuel Macron. (ANSA).
O governo italiano seguiu os mesmos passos de outros países da Europa ao anunciar nesta segunda-feira (9) a "suspensão dos procedimentos relativos aos pedidos de asilo provenientes da Síria”. O objetivo da decisão é "avaliar a evolução da situação" no país.
O ministro do Interior da Itália, Matteo Piantedosi, afirmou nesta segunda-feira (9) que o nível de alerta do país em relação aos recentes acontecimentos na Síria "é máximo", principalmente por "não existir um cenário definível".
"A inteligência já está presente no terreno e monitoriza a situação", declarou o chefe da pasta, entrevistado na Quarta Repubblica, na Rete4.
Schols e Macron se dizem prontos para trabalhar em conjuntoO chanceler alemão, Olaf Scholz, e o presidente da França, Emmanuel Macron, declararam nesta segunda-feira (9) que estão "prontos para trabalhar em conjunto com os novos líderes” na Síria, mas somente sob certas condições.
"Ambos concordaram em estar prontos para cooperar com os novos líderes, com base nos direitos humanos fundamentais e na proteção das minorias étnicas e religiosas”, informou Berlim.
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