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Presidente da Coreia do Sul é proibido de viajar ao exterior

Yoon Suk Yeol sobreviveu a impeachment, mas é alvo da justiça

Presidente sul-coreano chegou a pedir desculpas pela tentativa de decretar lei marcial

Redazione Ansa

(ANSA) - O Ministério Público de Seul ordenou nesta segunda-feira (9) uma proibição de viagens ao exterior ao presidente da br/brasil/flash/internacional/2024/12/07/parlamento-da-coreia-do-sul-nega-impeachment-contra-presidente_acaa41a8-f7f4-4bd4-94cf-543a1469dc0f.html" target="_blank" rel="noopener">Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, após sua tentativa fracassada de impor lei marcial.
    A equipe especial de promotores tenta esclarecer os acontecimentos de 3 de dezembro, depois que Yoon se tornou alvo de uma investigação criminal por insurreição e abuso de poder.
    O presidente sul-coreano chegou a pedir desculpas pela tentativa de decretar lei marcial, que restringe acesso a direitos civis e substitui a legislação normal por leis militares, e conseguiu sobreviver a uma votação de impeachment em um Parlamento liderado pela oposição, depois de um boicote dos membros políticos de sua base.
    Embora tenha durado seis horas, a declaração de emergência militar provocou uma série de protestos no território sul-coreano.
    Oh Dong-woon, promotor-chefe do Escritório de Investigação de Corrupção para Altos Funcionários (CIO), disse que ordenou o pedido de proibição de viagens contra Yoon durante uma audiência parlamentar após o início das investigações.
    O Ministério da Justiça da Coreia do Sul confirmou a medida. Bae Sang-up, comissário dos Serviços de Imigração da pasta, afirmou ao comitê que a ordem já foi executada.
    Apesar de Yoon ter sobrevivido ao processo de impeachment, a decisão de seu partido de delegar a autoridade presidencial ao primeiro-ministro mergulhou o país em uma crise constitucional.
    A legenda, inclusive, pediu a renúncia dele para proteger a Coreia do Sul de "um grande perigo". (ANSA).
   

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