(ANSA) - Em uma tentativa de encerrar a crise política no país, o presidente da França, Emmanuel Macron, nomeou nesta sexta-feira (13) o centrista François Bayrou, de 73 anos, como seu novo primeiro-ministro.
A informação foi divulgada em comunicado do Palácio do Eliseu, o qual destaca que o líder do partido Movimento Democrático (MoDem) foi encarregado de formar um novo governo.
Em sua primeira declaração à imprensa como premiê, Bayrou afirmou que há "um caminho para ser encontrado" para garantir a "reconciliação necessária" do país.
"Todos podem ver a dificuldade da tarefa. Todos dizem uns aos outros que há um caminho para ser encontrado para unir as pessoas em vez de dividi-las", declarou ele, destacando que "a reconciliação é necessária"
A nomeação é feita após o Parlamento da França derrubar o primeiro-ministro Michel Barnier, que havia assumido a função há apenas três meses, em uma união pouco usual entre os deputados de esquerda e da extrema direita.
Na ocasião, os parlamentares votaram uma moção de censura contra o premiê, cuja aprovação ocorreu por 331 votos de um total de 574 parlamentares. A moção foi apresentada depois de Barnier aprovar parte do orçamento sem o submeter a votação, medida que desagradou todos os campos políticos.
Líder do principal partido de centro da França, Bayrou tem sido um apoiador e guia de Macron desde sua primeira campanha eleitoral, apesar de muitas vezes não esconder suas divergências. Segundo fontes presidenciais, a longa conversa entre os dois nesta manhã teria sido "muito tensa".
Após a nomeação, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, parabenizou Bayrou.
“Ele sempre teve a Europa no coração. Trabalhemos todos juntos por uma Europa mais forte, mais competitiva e com meios para se defender”, escreveu ela em uma mensagem no X.
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