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Atentado mata chefe de defesa nuclear e química da Rússia

Igor Kirillov foi atingido por bomba instalada em patinete

Redazione Ansa

(ANSA) - Um br/brasil/noticias/ultimo_momento/2024/12/16/tiroteio-em-escola-nos-eua-deixa-mortos-e-feridos_e408528e-b2e0-4d97-af5f-029228dc8e43.html" target="_blank" rel="noopener">atentado a bomba em Moscou matou nesta terça-feira (17) o general Igor Kirillov, comandante das tropas de defesa nuclear, química e biológica das Forças Armadas da Rússia.
    O ataque ocorreu na região sudeste da capital russa, por meio de um explosivo instalado em uma patinete elétrica estacionada perto de um edifício residencial, e também vitimou um assessor de Kirillov.
    "O chefe das tropas russas para proteção contra radiações, agentes químicos e biológicos, o tenente-general Igor Kirillov, e seu assistente foram mortos na explosão", disse a porta-voz do Comitê Investigativo do regime de Vladimir Putin, Svetlana Petrenko, acrescentando que o organismo abriu um inquérito penal sobre o atentado.
    O ataque foi reivindicado pelo Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), através de uma fonte anônima citada pela agência de notícias AFP. "A eliminação do tenente-general Igor Kirillov é uma operação especial do SBU", declarou o informante.

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Igor Kirillov teria autorizado ataques químicos na Ucrânia

 
    A fonte ressaltou que o militar russo era um "criminoso de guerra e um alvo absolutamente legítimo", uma vez que "deu ordens para usar armas químicas proibidas contra o Exército da Ucrânia". "Um fim sem glória espera todos aqueles que matam ucranianos", destacou.
    Kiev acusa a Rússia de ter usado armas químicas mais de 4,8 mil vezes em quase três anos de guerra, sob ordem de Kirillov. O explosivo usado no atentado continha o equivalente a mais de um quilo de TNT, segundo a imprensa russa, e foi acionado à distância, atingindo o general e seu assistente no momento em que eles deixavam um edifício a 6,5 quilômetros do Kremlin.
    O caso é tratado pela Rússia como "ato de terrorismo". "Percebendo a inevitabilidade de sua derrota militar, Kiev lança ataques covardes e desprezíveis em cidades pacíficas", declarou o vice-presidente do Conselho de Segurança de Moscou, Dmitri Medvedev, que prometeu uma "vingança iminente" pela morte de Kirillov. (ANSA).
   

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