(ANSA) - O governo da Turquia afirmou que mais de 25 mil sírios que fugiram para Ancara após o início da guerra civil voltaram ao país após a queda do regime de br/brasil/noticias/mundo/2024/12/23/delegacao-italiana-se-reunira-com-nova-lideranca-na-siria_2940990d-2b15-4faf-8ae9-d6babb033182.html" target="_blank" rel="noopener">Bashar Al-Assad.
De acordo com o Ministério do Interior do país, liderado por Ali Yerlikaya, o número foi registrado nas últimas duas semanas.
O chefe da pasta acrescentou em uma entrevista à Anadolu que mais de 763 mil sírios regressaram ao seu país desde 2017, mas cerca de 2,9 milhões ainda vivem na Turquia sob proteção temporária.
Yerlikaya também afirmou que, entre janeiro e julho de 2025, uma pessoa por cada família de refugiados sírios em solo turco terá o direito de ir para Damasco e voltar para a Turquia três vezes para se preparar para o repatriamento.
O Irã, por sua vez, declarou que está realizando consultas diplomáticas para reabrir a embaixada do país em Damasco, que fechou suas portas após a queda de Assad. Além disso, a nação persa deverá retomar os voos para o território sírio.
"Dado que as autoridades iranianas já levantaram posições em relação aos acontecimentos na Síria, tomamos o governo aceito pelo povo sírio como o critério para quaisquer medidas a este respeito", declarou o porta-voz do governo iraniano, Fatemeh Mohajerani.
Já Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, garantiu que instruiu o Ministério das Relações Exteriores a "trabalhar mais ativamente para estabelecer todos os contatos necessários com os representantes da Síria e corrigir os erros de Assad em relação à Ucrânia e a toda a Europa". (ANSA).
Milhares voltaram para Síria após queda de Assad, diz Turquia
Governo estima que mais de 25 mil pessoas retornaram ao país