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Terremoto deixa mais de 100 mortos no Tibete

Abalo sísmico atingiu condado remoto no oeste da China

Redazione Ansa

(ANSA) - Um terremoto de magnitude 6.8 na escala Richter deixou pelo menos 126 mortos e 188 feridos na região autônoma do Tibete, no oeste da China, nesta terça-feira (7).
    O abalo sísmico teve epicentro no remoto condado de Tingri, na cordilheira do Himalaia, e hipocentro a 10 quilômetros de profundidade, valor considerado raso, mas também foi sentido em Katmandu, capital do Nepal, e no norte da Índia. A magnitude de 6.8 foi medida pelo Centro das Redes de Terremotos da China (CENC).
    Mais de mil casas foram danificadas pelo tremor, segundo a agência de notícias estatal chinesa Xinhua. "Aqui as moradias são feitas de barro, então muitas desabaram com o terremoto", disse o dono de um supermercado à agência AFP.

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Destruição provocada por terremoto em Shigatse, na China

 
    O presidente da China, Xi Jinping, assegurou "esforços totais" para resgatar vítimas e realocar pessoas desalojadas pela tragédia, que ocorreu em pleno inverno no Hemisfério Norte, com previsão de temperaturas de até 18ºC negativos na região.
    Já o líder espiritual do Tibete no exílio, Dalai-Lama, que vive na cidade indiana de Dharamsala, lamentou o terremoto e ofereceu orações "por todos aqueles que perderam a vida", além de desejar uma "rápida recuperação aos feridos".
    Em 2015, um terremoto de 7.8 no Himalaia matou cerca de 9 mil pessoas no Nepal e destruiu mais de meio milhão de residências.
    (ANSA).
   

Itália se solidariza com China

(ANSA) - O presidente da Itália, Sergio Mattarella, enviou a seu homólogo da China, Xi Jinping, uma mensagem de condolências pelo terremoto na região autônoma do Tibete.
    "Desejo enviar as mais sinceras condolências do povo italiano e a expressão dos meus sentimentos pessoais de luto. A República Italiana está ao lado do amigo povo chinês e se solidariza pela dor das famílias dos que perderam a vida por causa do sismo", escreveu Mattarella, que esteve no país asiático em novembro de 2024.
    "Desejamos aos feridos uma recuperação rápida e completa, com o pensamento voltado também ao importante esforço das equipes de socorro", acrescentou o presidente da Itália. (ANSA).
   

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